A música é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história.
Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana
Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples. A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém.
Mais existe uma maneira muito especial de ouvir e cantar é através do louvor a Deus, existe algo especial quando cantamos para Ele e quando as musicas que falam do seu amor nos tocam.
Louvar a Deus é reconhecê-lO como Senhor de nossa vida e de todas as coisas, e desfrutarmos da Sua maravilhosa presença
Silas Daniel
As razões para louvar a Deus podem ser resumidas em uma só oração: Louvamos a Deus, em primeiro lugar, porque é nosso dever; mas também por ser nosso maior prazer. Isso nos leva aos dois níveis de louvor a Deus que o cristão pode experimentar. O primeiro nível é quando você louva a Deus pelo que Ele tem feito por você. O segundo nível é quando você louva a Deus apenas pelo que Ele é. Esta última compreensão de louvor é ainda mais profunda. Trata-se do prazer de louvar. Trata-se de exaltar a Deus não pelo que Ele tem nos proporcionado, mas pelo que Ele representa para nós. A pessoa de Deus é claramente mais enfatizada do que Suas bênçãos. Se no primeiro nível as bênçãos divinas eram “ganchos” para exaltar o Criador, agora Ele mesmo é o “gancho”. Louvá-lo é o maior de todos os prazeres.
Os salmistas, não poucas vezes, enfatizaram o prazer de se louvar ao Senhor como a própria razão para louvá-lo: “Louvai ao Senhor, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor” (Sl 147.1). Para os salmistas, louvar a Deus era agradabilíssimo, motivo de grande alegria. Nada os satisfazia mais do que o próprio Deus. O rei Davi externou isso certa vez, e de forma comovente (Sl 63.1-5). O mesmo Davi chegou a dizer que se gloriava no louvor a Deus (1Cr 16.35). A pessoa de Deus, em si mesma, já era-lhe razão suficiente para a adoração.
Ao escrever sobre o louvor em seu livro Reflections on the Psalms, de 1958, C. S. Lewis, um dos maiores pensadores cristãos do século 20, salientou essa verdade: “O louvor não meramente expressa, mas também completa o desfrutamento; é sua consumação tencionada. (…) Ao ordenar-nos que O glorifiquemos, Deus está nos convidando a que nos regozijemos nEle”.
Louvar a Deus é simplesmente indispensável para a alma que deseja sobreviver às catadupas da sociedade pós-moderna, ao bulício do cotidiano, aos encontros, desencontros e reencontros do dia-a-dia. Isso porque louvar é desfrutar do amor do Pai. Quando louvamos a Deus, somos abraçados pelo seu amor e vemos surgir um oásis em meio aos nossos desertos existenciais. Fortalecemos nossa alma.
Louvor é amor. É impossível louvar genuinamente sem amar. “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4.8). Essa revelação sintética e profunda que o apóstolo João nos faz de Deus traz consigo a suma de todas as razões pelas quais devemos louvá-lO, a síntese da relação dever-prazer na adoração. Por que devemos louvar a Deus? Ora, é simples: Porque Ele é Deus e porque “Deus é amor”.
Louvor é relação. Quando louvamos, trazemos Deus para o nosso dia-a-dia, e fazer isso não é tornar o divino comum, mas transformar nosso dia-a-dia em algo fora do comum. É Deus quem quebra a monotonia, dá sabores à existência e dilui o estresse. É Ele quem faz novas todas as coisas.
Diante deste fato, todos os obstáculos à adoração tornam-se injustificáveis. O verdadeiro adorador não recusa louvá-lO, mas diz como o salmista: “Quando tu disseste: ‘Buscai o meu rosto’, o meu coração te disse a ti: ‘O teu rosto, Senhor, buscarei”’ (Sl 27.8).
Para louvá-lO, vale a pena todo esforço, disposição e entrega. Durante a História, muitos adoradores genuínos sofreram suplícios acachapantes, alguns morrendo terrivelmente, porque não se recusaram a louvar o Criador. E isso só foi possível porque eles conheciam profundamente o seu Deus. Como o apóstolo João, podiam afirmar: “Deus é amor”.
Louvar é celebrar essa verdade, que faz o Céu tocar a Terra, o divino invadir o terreno. É uma experiência sublime, que só o salvo em Cristo pode experimentar em toda a sua plenitude.
Por tudo isso, louvar a Deus é a maior experiência da Terra. Então, o que você está esperando? “Louvai ao Senhor” (Sl 150.6).
http://comoviveremos.com/2010/02/23/louvar-a-deus-e-reconhece-lo-como-senhor-de-nossa-vida-e-de-todas-as-coisas-e-desfrutarmos-da-sua-maravilhosa-presenca/
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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