sexta-feira, 26 de março de 2010

Manipulação no sexo

Manipulação
Controle versos confiança
A manipulação tem sua raiz no orgulho e no egoísmo. Implica olhar outros como objeto, não como indivíduos. É uma invasão da dignidade individual, porque busca limitar a liberdade por meio do controle. As ferramentas da manipulação são: posição, decepção, e distorção.
O resultado mesmo se percebido como sucesso, é sempre a distorção das melhores coisas que Deus faz, como acredita a pessoa manipuladora, que pensa saber mais do que Deus.
A Bíblia está repleta de exemplos vívidos de manipulação de pessoas e de acontecimentos.
Sara manipulou o marido, Abraão, e sua serva Agar. Agar, com a finalidade de obter, no momento oportuno, aquilo que Deus havia prometido (Gn 16.1-16). Rebeca manipulou o marido Isaque, bem como o filho Jacó, a fim de atingir seu objetivo pessoal com seu filho predileto (Gn 27.1-29). Nesses eventos – e em inúmeros outros -, a manipulação trouxe mais tristeza do que alegria (Gn 16.5; 27.42-43).
Toda vez que uma pessoa focaliza a si mesma no lugar de Deus, a possibilidade de manipulação aparece. Fundamentalmente, tal atitude demonstra falta de confiança em Deus e sugere a crença errada de que, já que Deus não está fazendo a coisa certa, nós devemos assumir e tentar controlar o ambiente, as circunstâncias e pessoas por meio de qualquer recurso disponível. A manipulação, em última analise, tem sua raiz na falta de confiança em Deus e numa auto-imagem negativa, que se manifesta em uma necessidade de controlar
Dependência
Busca para suprir necessidades
O termo co-dependência, com suas diversas definições, foi forjado no contexto do tratamento do alcoolismo. No entanto, evoluiu para o significado de uma compulsão para controlar os outros por meio da busca de uma solução de seus problemas. Geralmente, a co-dependência surge de necessidades colocadas em nós pelo próprio Deus, não satisfeitas ou bloqueadas, tais como amor, aceitação e segurança nos relacionamentos primários com pais, esposo e filhos.
Mais frequentemente, ocorre nos relacionamentos com pessoas disfuncionais, resultando na negação da gravidade dos problemas de relacionamento, em um elevado senso de responsabilidade e em um comportamento controlador ou de desejo de ser controlado pelos outros. Quase sempre provoca um agudo sentimento de culpa e vergonha, dor, raiva e solidão, em uma busca complexa e desesperada de evitar o abandono. Em última análise, essa necessidade de aceitação só pode ser satisfeita por Deus. Seu amor incondicional prepara o co-dependente para caminhar no sentido da cura completa.
A cura da co-dependência requer confissão a Deus de que alguém ou alguma coisa foi colocada no lugar que pertence ao Senhor. É preciso, então, recebe perdão e a Graça de Deus (1Jo 1.9-10), estabelecer laços efetivos e apropriados e adquirir novas maneiras de comunicação e de relacionamento.
Esquece que o único que nunca vai abandonar ou frustrar é Deus. Ele é o único que pode confortar o coração e realizar desejos sem frustrações.
SALMO 37;4 Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.
5 Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.
6 E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.
7 Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
Se alguém frustrou seus planos, enganou seu coração, decepcionou você… Ore por essa pessoa, peça a Deus que mostre a essa pessoa seu erro, que mude o coração dessa pessoa para que ela saiba agir de acordo com a palavra de Deus, peça pra Deus guiar suas palavras e seu coração.

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