A IDOLATRIA E SEUS MALES
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no A.T. cometia repetidamente.
O primeiro caso individual: Jacó (Israel) Gênesis 35: 1à 4
O primeiro caso na nação: Êxodo 32:1 à 6 (bezerro de ouro)
Durante o período dos juízes o povo de Deus freqüentemente se voltava para os ídolos.
Nos reinados de Saul e Davi não há evidências de idolatria.
O final do reinado de Salomão foi marcado pela freqüente idolatria (I Reis 11:1 à 10)
Na história do reino dividido todos os reis de Israel (norte) e de Judá (Sul) foram idólatras.
Somente depois do exílio é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
O fascínio da idolatria
Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas e a maioria das pessoas hoje?
É mais difícil se crer em algo que se vê.
As nações pagãs vizinhas criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Quanto mais deuses melhor.
Os deuses pagãos não exigiam qualquer tipo de obediência. Muitas religiões incluíam imoralidade sexual religiosa em seu culto tendo prostitutas cultuais. Isto certamente atraía muitos em Israel. Deus requeria obediência aos altos padrões morais da sua lei.
Por causa do elemento demoníaco da idolatria ela ás vezes oferecia benefícios materiais e físicos temporários. Exemplo: os deuses da fertilidade ofereciam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, chuva, lua...) prometiam condições apropriadas para as colheitas, etc...
A natureza real da idolatria
A Bíblia declara que o ídolo em si não é nada (Jeremias 2:11 e 16:20), é só um pedaço de madeira, gesso, que não tem nenhum poder em si mesmo. Paulo diz expressamente que o ídolo nada é no mundo (I Coríntios 8:4 e 10:19 e 20). Por essa razão os salmistas e os profetas freqüentemente zombavam dos ídolos (Salmo 115:4 à 8; I Reis 18:27 e Jeremias 10:3 à 5)
Por trás de toda idolatria há demônios. Tanto Moisés (Deuteronômio 32:17) quanto o salmista (Salmo 106: 35 à 39) quanto Paulo (I Coríntios 10:20) associam deuses a demônios e conseqüentemente a Satanás (2 Co 4:4).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (II Tess 2:9; Ap 13:2 à 8; 13:13 e 14; 19:20) (Êxodo 7:8 à 13)
A relação entre a idolatria e os demônios vê-se claramente na leitura da sorte, o espiritismo, a magia negra, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia. (2 Reis 21:3-6; Isaías 8:19; Deut. 18:9-11).
A avareza, cobiça são formas de idolatria (Colossenses 3:5; Mateus 6:24 = deus Mamom)
Deus não tolera nenhuma forma de idolatria
Ele advertia freqüentemente contra ela no AT. Os dois primeiros mandamentos são contrários a qualquer tipo de idolatria (Êxodo 20:3-4).
Esta ordem foi repetida em outras ocasiões. Ex 23:13 e 24; 34:14-17; Dt 4:23 e 24; 6:14 entre outras.
Vinculada a estas ordens estava a de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Ex 23:24; 34:13; Dt 7:4 e 5; 12:2 e 3)
Deus disse através dos profetas que deixaria Jerusalém ser destruída (2 Reis 21:10-16) e mesmo assim ela continuou com a idolatria, e finalmente Deus cumpriu a sua palavra através de Nabucodonosor (2Rs 25)
A idolatria aparece de várias formas no NT, ela aparece sempre quando as pessoas dão lugar a cobiça e ao materialismo ao invés de confiarem em Deus somente. Ocorre dentro da igreja quando as pessoas acreditam que podem servir a Deus e participar das práticas imorais e ímpias do mundo (Cl 3:5; Mt 6:19-24, Hebreus 13:5-6; I Co 10:14; I João 5:21)
Os idólatras não herdarão o Reino de Deus (I Co 6:9-10; Ap 22:15)
Pr. Eli Marcel (PIEM)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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