Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
¬por Allen Dvorak
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Perdoar é possivel?
Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
¬por Allen Dvorak
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).
A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!
O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).
O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"”
E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.
Perdão Não É . . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade.
A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.
O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado!
Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.
E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7).
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).
¬por Allen Dvorak
terça-feira, 29 de junho de 2010
O Trauma de Jejté
A história de Jefté fala sobre um homem que morava na famosa Gileade, a terra do balsamo, mas que não foi curado. O drama de Jefté, o perigo de um líder que não foi sarado por Deus e que acabou não deixando descendência e sucessor. Ele mesmo destruiu sua posteridade. Trouxe morte para dentro de sua própria casa.
O preço de entrarmos em determinado miveis de batalhas espirituais sem estarmos suficientemente curados pode ser muito alto. No caso de Jefté foi a sua própria filha. O objetivo principal do inimigo é atingir a famíia.
O trauma de Jefté
Juizes 11:30-32
Esse foi o famoso voto a DEUS feito por Jefté. O que levaria um homem faze um voto como este?
• Ele estava expondo sua família
• Abrindo a porta de sua casa para a morte
O preço da vitória seria a vida de sua própria filha. Sacrificar sua própria filha pelo sucesso pessoal, o que levaria um pai a isto? Se voltarmos a história de Jefté poderemos verificar uma serie de acontecimentos traumáticos que promoveram abalos na sua personalidade.
Juizes 11:1 - ERA então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho de uma prostituta; mas Gileade gerara a Jefté.
Aqui nos percebemos duas realidade na vida de Jefté. “Porem”
• Jefté era gileadita. Morava na terra do bálsamo. Era um lugar muito abençoado. Gileade era uma cidade famosa pela destreza, força e saúde dos seus filhos.
• Era um homem corajoso e valente. Um grande guereiro.
• Tinha um excelente potencial de liderança. Em qualquer situação sua liderança destacava.
• Servia a Deus com muita seriedade. Era valoroso, homem de palavra. Manteve sua palavra em sacrificar sua filha.
Muitas vezes estamos num ambiente assim abençoado, onde a balsamo de Deus. A um grande potencial de liderança, há sinceridade, disposição como era a situação de Jefté. Porém, era filho de uma prostituta. Esse grande porém em sua vida foi onde todo o seu potencial se descompesou.
Jefté estava debaixo de um terrível legado de rejeição e imoralidade. Um homem maldito e discriminado. Era literalmente a expressão da vergonha do pecado de seu pai. Era filho de um adultério. Satanás esfaqueava constantemente com esta dolorosa realidade.
Rejeitado pelos irmãos
Juizes 11:2 - Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, e, sendo os filhos desta mulher já grandes, expulsaram a Jefté, e lhe disseram: Não herdarás na casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher.
Ele foi deserdado, expulso de casa sem direito a herança. Foi expulso da cidade. Jefté alimentava um sentimento de rejeição no seu interior. “Jefté disse aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes a mim, e não me expulsastes da casa de meu pai?´(v.7)
A indiferença do Pai
• Gileade parece não faze nada para resolver uma situação que na verdade foi ele quem criou.
• Enquanto Jefté sentia sofrias as conseqüências seu pai não fazia nada.
• Quando seus irmãos o deserdaram Gileade não fez nada
• Quando era agredido por ser tachado de filho de prostituta, seu pai nada fazia.
• Quando os anciões da cidadeo expulsaram de sua própria casa, o pai nada fez.
Seu problema maior não foi ser expulso e deserdado pelos irmãos, mas o abandono do pai.
A vergonha da mãe
Sua mãe era uma postituta, uma mulher vil e discriminada pela sociedade. A vergonha o atormantava.
O abandono do lar
Juizes 11:3 - Então Jefté fugiu de diante de seus irmãos,
Aqui Jefté corresponde a rejeição, não suportando o impacto da dor emocional, ele abandonou o seu lar fugindo de casa. Porém, apesar de ter saído da situação, levou consigo uma pesada bagagem de muitas pedradas recebidas. Ele carregava dentro de si uma ferida, sua alma estava esburacada pela rejeição.
A marginalização: a maldição do filho bastardo
Juizes 11:3 - e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a Jefté, e saíam com ele.
Machucado e desprotegido espiritualmente, ele mesmo se marginalizou, confirmando seus sentimentos de rejeição. “A terra de Tobe” um ambiente de orfandade. Esse é um lugar de muitos traumas e feridas. Tobe é rua para onde muitos vai fugindo do lar que se tornou uma ameaça
Deuteronômio 23:2 – Nenhum bastardo entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do SENHOR.
Uma aliança (casamento) tem o poder de congregar, proteger, e abençoar as pessoas em todas as condições de existência.
Em contra partida, toda afronta contra o princípio da aliança dispersa as pessoas. Expulsando do meio onde deveriam estar protegidas. Benção e maldição são situações inteiramente ligadas com o princípios da aliança. Os filhos bastardos são gerados na lascívia e não no amor. Na verdade esta inocente criança passa a ser a péssima notícia. Para muitos ele é até visto como o castigo de Deus, e a vergonha da família.
Tentativas de esconder a gravidez, iniciativas de aborto, palavras de maldição ditas contra a situação e o filho indesejado, invocam um espírito de rejeição ao longo de sua vida parasitando a sua auto-estima. Vê a si mesmo como o patinho feio e com uma dificuldade constante de se ajustar em qualquer ambiente.
Apesar de muitos pais adotivos criarem o filho com todo amor e disciplina, eles apresentam uma postura de rebelião e segregamento. Estão debaixo ainda do legado dos pais biológicos. Quando a maldição é quebrada a pessoa sente-se parte da igreja e se encaixa nela.
Jefté tornou-se um líder muito zeloso, porém ferido, isso corrompeu seu conhecimento de Deus, o que se evidencia quando ele empenha a vida da própria filha num voto a Deus. Armadilhas e retaliações sempre acontecem à sombra de fortalezas espirituais internas ou brechas. Quando uma pessoa mantém uma ferida aberta em sua vida, as coisas tornam-se muito mais fáceis para o inimigo. As feridas da alma debilitam a pessoa tornando-a uma presa fácil. Qualquer oportunidade que nos leva a ignorar conflitos não resolvidos é potencialmente perigoso.
A posição de liderança sem a genuína autoridade patente que vem do alto implica a dinâmica de um sonho que vira pesadelo. O conflito não resolvido de hoje é a crise de amanhã. Jefté como líder de sua cidade estava por de trás dessa situação? Independentemente foi algo muito perigoso. Um homem ferido e marginalizado de um momento para o outro, torna-se o líder da cidade.
Assumir uma posição de liderança sem estar totalmente curado é uma das mais terríveis armadilhas, em que um líder pode cair. Essa bajulação em forma de “amor” que ignora a integridade moral e um verdadeiro quebrantamento da pessoa é uma autentica cilada.
Os anciões de Gileade precisavam de um testa de ferro, e Jefte queria estar por cima daqueles que o rejeitaram. Estava pronto para a negociar qualquer coisa por uma situação como essa. Aqui estava sua oportunidade de compensar sua inferioridade perante a sua família e sociedade.
Inspirado por essa dor de ser um renegado, ele liderou o exército de Israel na guerra. Na verdade estava mais vulnerável do que podia perceber. Não vamos ajudar uma pessoa ferida dando presentes, cargos, posições elogios.
Juizes 11:9-10 - Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me levardes de volta para combater contra os filhos de Amom, e o SENHOR mos der diante de mim, então eu vos serei por chefe? E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O SENHOR será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra.
Jefté mal podia se conter pensando nessa virada de mesa. Tinha tanta necessidade de se auto-afirmar perante seus rejeitadores que negociou com Deus a ponto de expor sua própria família. Aquela oportunidade pareceu um sonho. Não podia perdê-la. Só que isto pode durar apenas algum tempo. Algumas vezes eu já vi lideres que se recusam a parar, tentam justificar sua insistência com alguns resultados, mas estão sendo cevados para um golpe mortal. Muitos escândalos e perdas irreparáveis.
Jefté ganhou a guerra mas perdeu sua filha, arruinou seu lar e extinguiu sua linhagem. Nenhum tipo de vitória compensa a destruição familiar. O momento que estava vivendo Israel era de inconstância espiritual e falta de zelo para com Deus. A nação se consertava e logo após se desviava de Deus. Jefté entrou numa batalha sem cobertura nenhuma, a própria forma como os lideres negociaram com Jefte mostrava que a nação estava sem nenhum teto espiritual.
Quem era o exercito inimigo?
Os amonitas. Quem eram os amnitas? Eram uns dos piores inimigos de Israel. Conhecer o inimigo gera informação que podem fazer a diferença entre a vitória e a derrota. Quando você identifica o inimigo, você pode discernir não só o tipo de tarefa que ele desempenha, como suas estratégias no ataque.
Amon e Moabe eram filhos de Ló, com suas filhas (Gêneses 19:24-38). Eram filhos bastardos frutos de um incesto. Tornaram-se revoltados e avesso a salvação. Podemos identificar o principado demoníaco de Amon com perversão sexual. O mesmo inimingo que agia em Jefté.
Com isso Jefté estava vulnerável em lutar contra o inimigo. Você não pode enfrentar uma situação que te domina. Ló, o pai dos amonitas, havia perdido tudo. Estava conhendo o fruto da sua cobiça. (Jordão). A familia foi contaminada pelo espírito de Sodoma, a mulher deixou seu coração em Sodama, suas filhas perderam a moral e respeito pelo seu pai. Esta é uma historia de ruína e miséria famiiar. Essa foi a herança de Amon e Moabe.
GIDEÃO FOI UM GUERREIRO PRUDENTE
Tinha discernimento do inimigo
Gideão estava malhando trigo no lagar ....
Tinha conhecimento e discernimento dos grande feitos de Deus.
O que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram ...
Tinha discernimento das suas limitações
Vai nessa sua força ... Ai Senhor como que livrarei a Israel? Eis que meu milheiros é o mais pobre ...
Tinha discernimento da sua família
Então Gideão edificaou um altar ao Senhor e lhe chamou, o Senhor é paz. E aconteceu naquela noite pegou o boi de seu pai ... (Gideão levantou um altar da família) (consagrou os negócios de seu pai a Deus).
Tinha discernimento da natureza da batalha
Derrubou o altar construído a Baal ... (A luta era espiritual, quebrou a legalidade, aquilo que alimentava e fortalecia o demônio na vida de sua família. Quebrou as consagrações feita as demônios).
Tinha discernimento da vontade de Deus
Fez prova de Deus com o novelo de lá ...
Tinha discernimento das estratégias de Deus
Com trezentos homens apenas contra 130.000 saldados bem ar mandos. Com uma tocha de fogo e um cântaro se seria quebrado (quebrantamento) recebeu a vitória do Senhor.
CONCLUSÃO: Jefté foi um homem que cresceu e viveu debaixo de um terrível legado de maldição. Foi ferido em sua identidade. Discriminado pelos irmãos, vitima da indiferença do pai e da vulgaridade da mãe.O filho da prostituta foi combater o filho do incesto e o resultado foi trágico. Tornou-se vitima do seu próprio potencial. Gideão entrou na batalha com discernimento. Foi um homem sarado que soube intervir, quebrando o jugo de Baal sobre a sua família e nação. Foi levantado com Jerubaal (aquele que confronta e atropela Baal). Foi um homem conhecido por Deus e no inferno.
O preço de entrarmos em determinado miveis de batalhas espirituais sem estarmos suficientemente curados pode ser muito alto. No caso de Jefté foi a sua própria filha. O objetivo principal do inimigo é atingir a famíia.
O trauma de Jefté
Juizes 11:30-32
Esse foi o famoso voto a DEUS feito por Jefté. O que levaria um homem faze um voto como este?
• Ele estava expondo sua família
• Abrindo a porta de sua casa para a morte
O preço da vitória seria a vida de sua própria filha. Sacrificar sua própria filha pelo sucesso pessoal, o que levaria um pai a isto? Se voltarmos a história de Jefté poderemos verificar uma serie de acontecimentos traumáticos que promoveram abalos na sua personalidade.
Juizes 11:1 - ERA então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho de uma prostituta; mas Gileade gerara a Jefté.
Aqui nos percebemos duas realidade na vida de Jefté. “Porem”
• Jefté era gileadita. Morava na terra do bálsamo. Era um lugar muito abençoado. Gileade era uma cidade famosa pela destreza, força e saúde dos seus filhos.
• Era um homem corajoso e valente. Um grande guereiro.
• Tinha um excelente potencial de liderança. Em qualquer situação sua liderança destacava.
• Servia a Deus com muita seriedade. Era valoroso, homem de palavra. Manteve sua palavra em sacrificar sua filha.
Muitas vezes estamos num ambiente assim abençoado, onde a balsamo de Deus. A um grande potencial de liderança, há sinceridade, disposição como era a situação de Jefté. Porém, era filho de uma prostituta. Esse grande porém em sua vida foi onde todo o seu potencial se descompesou.
Jefté estava debaixo de um terrível legado de rejeição e imoralidade. Um homem maldito e discriminado. Era literalmente a expressão da vergonha do pecado de seu pai. Era filho de um adultério. Satanás esfaqueava constantemente com esta dolorosa realidade.
Rejeitado pelos irmãos
Juizes 11:2 - Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, e, sendo os filhos desta mulher já grandes, expulsaram a Jefté, e lhe disseram: Não herdarás na casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher.
Ele foi deserdado, expulso de casa sem direito a herança. Foi expulso da cidade. Jefté alimentava um sentimento de rejeição no seu interior. “Jefté disse aos anciãos de Gileade: Porventura não me odiastes a mim, e não me expulsastes da casa de meu pai?´(v.7)
A indiferença do Pai
• Gileade parece não faze nada para resolver uma situação que na verdade foi ele quem criou.
• Enquanto Jefté sentia sofrias as conseqüências seu pai não fazia nada.
• Quando seus irmãos o deserdaram Gileade não fez nada
• Quando era agredido por ser tachado de filho de prostituta, seu pai nada fazia.
• Quando os anciões da cidadeo expulsaram de sua própria casa, o pai nada fez.
Seu problema maior não foi ser expulso e deserdado pelos irmãos, mas o abandono do pai.
A vergonha da mãe
Sua mãe era uma postituta, uma mulher vil e discriminada pela sociedade. A vergonha o atormantava.
O abandono do lar
Juizes 11:3 - Então Jefté fugiu de diante de seus irmãos,
Aqui Jefté corresponde a rejeição, não suportando o impacto da dor emocional, ele abandonou o seu lar fugindo de casa. Porém, apesar de ter saído da situação, levou consigo uma pesada bagagem de muitas pedradas recebidas. Ele carregava dentro de si uma ferida, sua alma estava esburacada pela rejeição.
A marginalização: a maldição do filho bastardo
Juizes 11:3 - e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a Jefté, e saíam com ele.
Machucado e desprotegido espiritualmente, ele mesmo se marginalizou, confirmando seus sentimentos de rejeição. “A terra de Tobe” um ambiente de orfandade. Esse é um lugar de muitos traumas e feridas. Tobe é rua para onde muitos vai fugindo do lar que se tornou uma ameaça
Deuteronômio 23:2 – Nenhum bastardo entrará na congregação do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do SENHOR.
Uma aliança (casamento) tem o poder de congregar, proteger, e abençoar as pessoas em todas as condições de existência.
Em contra partida, toda afronta contra o princípio da aliança dispersa as pessoas. Expulsando do meio onde deveriam estar protegidas. Benção e maldição são situações inteiramente ligadas com o princípios da aliança. Os filhos bastardos são gerados na lascívia e não no amor. Na verdade esta inocente criança passa a ser a péssima notícia. Para muitos ele é até visto como o castigo de Deus, e a vergonha da família.
Tentativas de esconder a gravidez, iniciativas de aborto, palavras de maldição ditas contra a situação e o filho indesejado, invocam um espírito de rejeição ao longo de sua vida parasitando a sua auto-estima. Vê a si mesmo como o patinho feio e com uma dificuldade constante de se ajustar em qualquer ambiente.
Apesar de muitos pais adotivos criarem o filho com todo amor e disciplina, eles apresentam uma postura de rebelião e segregamento. Estão debaixo ainda do legado dos pais biológicos. Quando a maldição é quebrada a pessoa sente-se parte da igreja e se encaixa nela.
Jefté tornou-se um líder muito zeloso, porém ferido, isso corrompeu seu conhecimento de Deus, o que se evidencia quando ele empenha a vida da própria filha num voto a Deus. Armadilhas e retaliações sempre acontecem à sombra de fortalezas espirituais internas ou brechas. Quando uma pessoa mantém uma ferida aberta em sua vida, as coisas tornam-se muito mais fáceis para o inimigo. As feridas da alma debilitam a pessoa tornando-a uma presa fácil. Qualquer oportunidade que nos leva a ignorar conflitos não resolvidos é potencialmente perigoso.
A posição de liderança sem a genuína autoridade patente que vem do alto implica a dinâmica de um sonho que vira pesadelo. O conflito não resolvido de hoje é a crise de amanhã. Jefté como líder de sua cidade estava por de trás dessa situação? Independentemente foi algo muito perigoso. Um homem ferido e marginalizado de um momento para o outro, torna-se o líder da cidade.
Assumir uma posição de liderança sem estar totalmente curado é uma das mais terríveis armadilhas, em que um líder pode cair. Essa bajulação em forma de “amor” que ignora a integridade moral e um verdadeiro quebrantamento da pessoa é uma autentica cilada.
Os anciões de Gileade precisavam de um testa de ferro, e Jefte queria estar por cima daqueles que o rejeitaram. Estava pronto para a negociar qualquer coisa por uma situação como essa. Aqui estava sua oportunidade de compensar sua inferioridade perante a sua família e sociedade.
Inspirado por essa dor de ser um renegado, ele liderou o exército de Israel na guerra. Na verdade estava mais vulnerável do que podia perceber. Não vamos ajudar uma pessoa ferida dando presentes, cargos, posições elogios.
Juizes 11:9-10 - Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me levardes de volta para combater contra os filhos de Amom, e o SENHOR mos der diante de mim, então eu vos serei por chefe? E disseram os anciãos de Gileade a Jefté: O SENHOR será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra.
Jefté mal podia se conter pensando nessa virada de mesa. Tinha tanta necessidade de se auto-afirmar perante seus rejeitadores que negociou com Deus a ponto de expor sua própria família. Aquela oportunidade pareceu um sonho. Não podia perdê-la. Só que isto pode durar apenas algum tempo. Algumas vezes eu já vi lideres que se recusam a parar, tentam justificar sua insistência com alguns resultados, mas estão sendo cevados para um golpe mortal. Muitos escândalos e perdas irreparáveis.
Jefté ganhou a guerra mas perdeu sua filha, arruinou seu lar e extinguiu sua linhagem. Nenhum tipo de vitória compensa a destruição familiar. O momento que estava vivendo Israel era de inconstância espiritual e falta de zelo para com Deus. A nação se consertava e logo após se desviava de Deus. Jefté entrou numa batalha sem cobertura nenhuma, a própria forma como os lideres negociaram com Jefte mostrava que a nação estava sem nenhum teto espiritual.
Quem era o exercito inimigo?
Os amonitas. Quem eram os amnitas? Eram uns dos piores inimigos de Israel. Conhecer o inimigo gera informação que podem fazer a diferença entre a vitória e a derrota. Quando você identifica o inimigo, você pode discernir não só o tipo de tarefa que ele desempenha, como suas estratégias no ataque.
Amon e Moabe eram filhos de Ló, com suas filhas (Gêneses 19:24-38). Eram filhos bastardos frutos de um incesto. Tornaram-se revoltados e avesso a salvação. Podemos identificar o principado demoníaco de Amon com perversão sexual. O mesmo inimingo que agia em Jefté.
Com isso Jefté estava vulnerável em lutar contra o inimigo. Você não pode enfrentar uma situação que te domina. Ló, o pai dos amonitas, havia perdido tudo. Estava conhendo o fruto da sua cobiça. (Jordão). A familia foi contaminada pelo espírito de Sodoma, a mulher deixou seu coração em Sodama, suas filhas perderam a moral e respeito pelo seu pai. Esta é uma historia de ruína e miséria famiiar. Essa foi a herança de Amon e Moabe.
GIDEÃO FOI UM GUERREIRO PRUDENTE
Tinha discernimento do inimigo
Gideão estava malhando trigo no lagar ....
Tinha conhecimento e discernimento dos grande feitos de Deus.
O que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram ...
Tinha discernimento das suas limitações
Vai nessa sua força ... Ai Senhor como que livrarei a Israel? Eis que meu milheiros é o mais pobre ...
Tinha discernimento da sua família
Então Gideão edificaou um altar ao Senhor e lhe chamou, o Senhor é paz. E aconteceu naquela noite pegou o boi de seu pai ... (Gideão levantou um altar da família) (consagrou os negócios de seu pai a Deus).
Tinha discernimento da natureza da batalha
Derrubou o altar construído a Baal ... (A luta era espiritual, quebrou a legalidade, aquilo que alimentava e fortalecia o demônio na vida de sua família. Quebrou as consagrações feita as demônios).
Tinha discernimento da vontade de Deus
Fez prova de Deus com o novelo de lá ...
Tinha discernimento das estratégias de Deus
Com trezentos homens apenas contra 130.000 saldados bem ar mandos. Com uma tocha de fogo e um cântaro se seria quebrado (quebrantamento) recebeu a vitória do Senhor.
CONCLUSÃO: Jefté foi um homem que cresceu e viveu debaixo de um terrível legado de maldição. Foi ferido em sua identidade. Discriminado pelos irmãos, vitima da indiferença do pai e da vulgaridade da mãe.O filho da prostituta foi combater o filho do incesto e o resultado foi trágico. Tornou-se vitima do seu próprio potencial. Gideão entrou na batalha com discernimento. Foi um homem sarado que soube intervir, quebrando o jugo de Baal sobre a sua família e nação. Foi levantado com Jerubaal (aquele que confronta e atropela Baal). Foi um homem conhecido por Deus e no inferno.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Busca de Satisfação na Vida
Você já tentou pegar a fumaça do escapamento de um carro ou ônibus? Parece bem substancial, mas quando você tenta agarrá-la, percebe-se que não apanhou nada. A vida é assim. Parece impressionante, mas quando você pára e a analisa, não há nada durável ou satisfatório nela. É vazia. È o que podemos falar de viver de futilidade e aparência.
O livro de Eclesiastes registra a busca de Salomão por significado e propósito na vida. Ele buscava valor real em diferentes áreas, mas o resultado final era deprimente. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2). "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Ele achava a vida vazia e sem significado. Ele disse que era como caçar o vento: nunca se consegue pegá-lo. Estaremos constantemente frustrados se procurarmos ganhar algo na vida que não está nela. Quando reconhecemos que a vida é vazia, somos libertados para buscar seu verdadeiro significado fora desta existência temporal, e então encontramos o significado e propósito verdadeiro.
Eclesiastes contém quatro pensamentos básicos:
A busca do Pregador por valor real na vida; ele concluiu que tudo é vaidade. Razões para as frustrações na vida.
Alguns modos melhores para viver a vida apesar dela ser vazia.
A única satisfação que há para um homem. Este artigo estudará os pontos 1, 2 e 4.
O escritor buscou significado em muitas áreas.
Ele tentou a sabedoria: "Disse comigo: eis que me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que antes de mim existiram em Jerusalém; com efeito, o meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. Apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a saber o que é loucura e o que é estultícia; e vim a saber que também isto é correr atrás do vento. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza" (1:16-18). Com o aumento da sabedoria veio o aumento da dor, porque maior percepção do mundo leva a maior frustração com as coisas tortas do mundo que não podem ser retificadas. Ele buscou prazer: "Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade. Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?" (2:1-2).
Ele procurou significado no uso moderado de álcool: "Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida" (2:3).
Ele tentou satisfazer-se com grandes realizações: "Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores" (2:4-6).
Ele comprou escravos: "Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa" (2:7).
Ele acumulou grande riqueza: "Também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias" (2:7-8).
Ele buscou divertimento e prazer sexual: "Provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres" (2:8).
Ele também observou o resultado da busca por popularidade (veja 4:13-16). Depois dessa análise detalhada, qual foi a conclusão final? "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Não havia satisfação em nenhuma destas buscas.
Razões para as Frustrações na Vida
Há boas razões pelas quais a vida é inerentemente insatisfatória, não importa quão bem sucedidas nossas buscas possam ser.
Nenhuma realização. Nada realmente acontece na vida. Há uma infindável e cansativa sucessão de acontecimentos, mas não há resultado. Essa monotonia é bem ilustrada pelos ciclos naturais na terra (1:3-7). O sol se levanta, põe-se, e levanta-se novamente. Muita atividade, nenhuma mudança. O vento sopra para o norte, sopra para o sul, e sopra para o norte novamente. Muito movimento, nenhuma realização. Os rios correm para o mar, e correm para o mar, e correm para o mar. Estão em constante movimento mas jamais se esvaziam e o mar jamais se enche.
Não se pode mudar nada. Nunca se consegue, realmente, fazer muita diferença. As coisas vão acontecer quando acontecerem e pouco haverá que se possa fazer para mudar isso. Este é o ponto do Pregador em 3:1-8 quando ele discute como há um tempo para tudo (veja também 3:14 e 8:8). Há muitas coisas importantes sobre as quais não temos, absolutamente, nenhum domínio: o clima, as condições econômicas, a guerra, a doença, a morte, etc. É frustrante estar à mercê de forças externas.
Não se pode prever nada. "Porque este não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare" (8:7). Há tantas incertezas, tantas perguntas sem respostas na vida. Podemos nos juntar a Jó ao perguntar por quê, e acompanhá-lo no passar de muitos dias agonizantes sem nenhuma resposta.
O mesmo destino para todos. A mesma coisa acontece aos homens bons e aos perversos. "Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo" (9:1-3). A morte é muito democrática; há uma para todos. Quanto a esta vida, a mesma coisa que acontece conosco acontece aos animais: morremos e nossa carne apodrece (3:18-21). Se a vida atual fosse tudo o que há, nosso fim seria exatamente igual ao dos animais. Que deprimente!
O acaso governa. "Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso" (9:11). O sucesso não está sob o nosso comando. O melhor sujeito nem sempre ganha. Às vezes a vitória é apenas uma questão de sorte.
Nenhuma retenção. Aqui nada é durável. Poucos anos depois que morrermos ninguém se lembrará de nós nem se importará conosco. Nosso legado será passado para alguém que não trabalhou por ele e que, conseqüentemente, não o apreciará nem usará como nós o faríamos. "Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto! ... Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade" (2:16, 18-19). O empenho humano não pode ser recordado, retido ou passado a outro.
Nenhuma satisfação. As pessoas freqüentemente pensam, "Se tivéssemos mais um pouco, poderíamos ser felizes." Assim conseguem um pouco mais; porém, ainda estão infelizes. As coisas desta vida nunca satisfazem; nosso vazio sempre fica mais e mais profundo. "Todo trabalho do homem é para a sua boca; e , contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (6:7).
Injustiça. A vida não é justa. Quem consegue o emprego ou a promoção? Muitas vezes é a pessoa que menos merece. Geralmente é preciso menos esforço para criar um problema do que para resolvê-lo. "Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia" (10:1).
Velhice. Eclesiastes 12:2-8 registra uma descrição poética do envelhecimento. Em termos pitorescos, as fraquezas da velhice são descritas: as mãos trêmulas, a postura encurvada, os dentes perdidos, a visão diminuída, a audição debilitada, o sono intermitente, a voz áspera, o cabelo encanecido, o andar desajeitado, etc. Assim, se não morrermos antes, estaremos todos destinados a esse estado débil. Que deprimente!
A Verdadeira Satisfação na Vida
Necessitamos dessa mensagem. É má notícia. Mas precisamos receber as más notícias para procurarmos a cura. Podemos menosprezar o fato da vida ser vazia, podemos ocupar-nos em atividades frenéticas, podemos trombetear em alto som que estamos felizes e satisfeitos, mas não podemos escapar. Buscando sombras incontáveis ficamos cada vez mais vazios. Somente quando reconhecermos a total futilidade de todos os esforços nesta vida, nos voltaremos para aquele que pode dar o significado e a satisfação que buscamos. A vida realmente tem significado, propósito e valor quando nossa meta é servir a Deus. "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (12:13-14). Há um espaço em nossa alma que somente Deus pode ocupar, e nunca estaremos em paz até que permitamos que ele a preencha.
Esta é a mensagem de Eclesiastes. A vida é vazia, a menos que façamos de Deus nossa vida. Ele é a única meta adequada de nossa existência. Sem ele descemos no vazio e no desespero, apesar de todos os esforços para nos enchermos com o mundo. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2).
-por Gary Fisher
O livro de Eclesiastes registra a busca de Salomão por significado e propósito na vida. Ele buscava valor real em diferentes áreas, mas o resultado final era deprimente. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2). "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Ele achava a vida vazia e sem significado. Ele disse que era como caçar o vento: nunca se consegue pegá-lo. Estaremos constantemente frustrados se procurarmos ganhar algo na vida que não está nela. Quando reconhecemos que a vida é vazia, somos libertados para buscar seu verdadeiro significado fora desta existência temporal, e então encontramos o significado e propósito verdadeiro.
Eclesiastes contém quatro pensamentos básicos:
A busca do Pregador por valor real na vida; ele concluiu que tudo é vaidade. Razões para as frustrações na vida.
Alguns modos melhores para viver a vida apesar dela ser vazia.
A única satisfação que há para um homem. Este artigo estudará os pontos 1, 2 e 4.
O escritor buscou significado em muitas áreas.
Ele tentou a sabedoria: "Disse comigo: eis que me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que antes de mim existiram em Jerusalém; com efeito, o meu coração tem tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento. Apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a saber o que é loucura e o que é estultícia; e vim a saber que também isto é correr atrás do vento. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza" (1:16-18). Com o aumento da sabedoria veio o aumento da dor, porque maior percepção do mundo leva a maior frustração com as coisas tortas do mundo que não podem ser retificadas. Ele buscou prazer: "Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade. Do riso disse: é loucura; e da alegria: de que serve?" (2:1-2).
Ele procurou significado no uso moderado de álcool: "Resolvi no meu coração dar-me ao vinho, regendo-me, contudo, pela sabedoria, e entregar-me à loucura, até ver o que melhor seria que fizessem os filhos dos homens debaixo do céu, durante os poucos dias da sua vida" (2:3).
Ele tentou satisfazer-se com grandes realizações: "Empreendi grandes obras; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie. Fiz para mim açudes, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores" (2:4-6).
Ele comprou escravos: "Comprei servos e servas e tive servos nascidos em casa" (2:7).
Ele acumulou grande riqueza: "Também possuí bois e ovelhas, mais do que possuíram todos os que antes de mim viveram em Jerusalém. Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias" (2:7-8).
Ele buscou divertimento e prazer sexual: "Provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres" (2:8).
Ele também observou o resultado da busca por popularidade (veja 4:13-16). Depois dessa análise detalhada, qual foi a conclusão final? "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (2:11). Não havia satisfação em nenhuma destas buscas.
Razões para as Frustrações na Vida
Há boas razões pelas quais a vida é inerentemente insatisfatória, não importa quão bem sucedidas nossas buscas possam ser.
Nenhuma realização. Nada realmente acontece na vida. Há uma infindável e cansativa sucessão de acontecimentos, mas não há resultado. Essa monotonia é bem ilustrada pelos ciclos naturais na terra (1:3-7). O sol se levanta, põe-se, e levanta-se novamente. Muita atividade, nenhuma mudança. O vento sopra para o norte, sopra para o sul, e sopra para o norte novamente. Muito movimento, nenhuma realização. Os rios correm para o mar, e correm para o mar, e correm para o mar. Estão em constante movimento mas jamais se esvaziam e o mar jamais se enche.
Não se pode mudar nada. Nunca se consegue, realmente, fazer muita diferença. As coisas vão acontecer quando acontecerem e pouco haverá que se possa fazer para mudar isso. Este é o ponto do Pregador em 3:1-8 quando ele discute como há um tempo para tudo (veja também 3:14 e 8:8). Há muitas coisas importantes sobre as quais não temos, absolutamente, nenhum domínio: o clima, as condições econômicas, a guerra, a doença, a morte, etc. É frustrante estar à mercê de forças externas.
Não se pode prever nada. "Porque este não sabe o que há de suceder; e, como há de ser, ninguém há que lho declare" (8:7). Há tantas incertezas, tantas perguntas sem respostas na vida. Podemos nos juntar a Jó ao perguntar por quê, e acompanhá-lo no passar de muitos dias agonizantes sem nenhuma resposta.
O mesmo destino para todos. A mesma coisa acontece aos homens bons e aos perversos. "Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: a todos sucede o mesmo" (9:1-3). A morte é muito democrática; há uma para todos. Quanto a esta vida, a mesma coisa que acontece conosco acontece aos animais: morremos e nossa carne apodrece (3:18-21). Se a vida atual fosse tudo o que há, nosso fim seria exatamente igual ao dos animais. Que deprimente!
O acaso governa. "Vi ainda debaixo do sol que não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor; porém tudo depende do tempo e do acaso" (9:11). O sucesso não está sob o nosso comando. O melhor sujeito nem sempre ganha. Às vezes a vitória é apenas uma questão de sorte.
Nenhuma retenção. Aqui nada é durável. Poucos anos depois que morrermos ninguém se lembrará de nós nem se importará conosco. Nosso legado será passado para alguém que não trabalhou por ele e que, conseqüentemente, não o apreciará nem usará como nós o faríamos. "Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto! ... Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. E quem pode dizer se será sábio ou estulto? Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade" (2:16, 18-19). O empenho humano não pode ser recordado, retido ou passado a outro.
Nenhuma satisfação. As pessoas freqüentemente pensam, "Se tivéssemos mais um pouco, poderíamos ser felizes." Assim conseguem um pouco mais; porém, ainda estão infelizes. As coisas desta vida nunca satisfazem; nosso vazio sempre fica mais e mais profundo. "Todo trabalho do homem é para a sua boca; e , contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (6:7).
Injustiça. A vida não é justa. Quem consegue o emprego ou a promoção? Muitas vezes é a pessoa que menos merece. Geralmente é preciso menos esforço para criar um problema do que para resolvê-lo. "Qual a mosca morta faz o ungüento do perfumador exalar mau cheiro, assim é para a sabedoria e a honra um pouco de estultícia" (10:1).
Velhice. Eclesiastes 12:2-8 registra uma descrição poética do envelhecimento. Em termos pitorescos, as fraquezas da velhice são descritas: as mãos trêmulas, a postura encurvada, os dentes perdidos, a visão diminuída, a audição debilitada, o sono intermitente, a voz áspera, o cabelo encanecido, o andar desajeitado, etc. Assim, se não morrermos antes, estaremos todos destinados a esse estado débil. Que deprimente!
A Verdadeira Satisfação na Vida
Necessitamos dessa mensagem. É má notícia. Mas precisamos receber as más notícias para procurarmos a cura. Podemos menosprezar o fato da vida ser vazia, podemos ocupar-nos em atividades frenéticas, podemos trombetear em alto som que estamos felizes e satisfeitos, mas não podemos escapar. Buscando sombras incontáveis ficamos cada vez mais vazios. Somente quando reconhecermos a total futilidade de todos os esforços nesta vida, nos voltaremos para aquele que pode dar o significado e a satisfação que buscamos. A vida realmente tem significado, propósito e valor quando nossa meta é servir a Deus. "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (12:13-14). Há um espaço em nossa alma que somente Deus pode ocupar, e nunca estaremos em paz até que permitamos que ele a preencha.
Esta é a mensagem de Eclesiastes. A vida é vazia, a menos que façamos de Deus nossa vida. Ele é a única meta adequada de nossa existência. Sem ele descemos no vazio e no desespero, apesar de todos os esforços para nos enchermos com o mundo. "Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade" (1:2).
-por Gary Fisher
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quando Tudo Dá Errado: O exemplo de Jó
Imagine um dia que começa como qualquer outro. Você se levanta para ir ao serviço e, chegando na firma, encontra as portas lacradas. A firma fechou, sem aviso. Você, inesperadamente, ficou desempregado. Tendo obrigações para cumprir, você decide ir ao banco para sacar dinheiro e pagar algumas contas que estão vencendo. Mas, chegando ao banco, eles dizem que sua conta foi fechada, sem explicação, e que você não tem nenhum centavo. O dia já está piorando. Você resolve voltar para casa, ainda tentando entender o que está acontecendo. Chegando perto de sua rua, você percebe vários bombeiros e ambulâncias correndo por todos os lados. Suas vizinhas estão na rua, chorando inconsolavelmente. Antes de você chegar até sua casa, um dos vizinhos chama você e fala palavras que jamais esquecerá: "Aconteceu tão rápido", ele diz, "que não foi possível salvar ninguém. A casa, de repente, explodiu. Todos que estavam dentro morreram. Eu sinto muito. Todos os seus filhos estão mortos."
Alguns dias passam. Você acorda num lugar estranho. Olhando para seu redor, percebe que está num hospital. Você está sentindo dores terríveis, e uma coceira constante. Depois de algumas horas de sofrimento, a enfermeira avisa que está na hora de visita. No seu caso, várias pessoas serão permitidas entrar para visitá-lo. A primeira pessoa que entra no quarto é sua esposa. Precisando muito de uma palavra de consolo e de explicação, você olha para ela com tanta esperança, nunca imaginando o que ela vai falar. Ela chega perto da sua cama e começa a gritar: "Eu não entendo a sua atitude", ela diz. "Sua fé não vale nada. Você confia num Deus que fez tudo isso? Amaldiçoe o nome de Deus e morra!" Com essas palavras, ela sai do quarto.
Enquanto você procura entender tudo isso, chegam alguns amigos seus. São velhos amigos, sempre prontos para ajudar. Agora será consolado! Mas, eles entram no quarto, vêem seu estado crítico e seu corpo desfigurado pela doença, e não falam nada. Ficam com a boca aberta, olhando, mas não acreditam. Depois de um longo período de silêncio, um deles fala: "Você mereceu isso. Você deve ter feito alguma maldade muito grande, e Deus está te castigando. Ele tirou todos os seu bens e matou seus filhos. Ele causou esta sua doença. Ele fez tudo isso porque você é mau!" Você começa discutir quando um dos outros concorda com o primeiro, e depois outro também concorda com eles. Não adianta discutir. Para eles, você é um detestável pecador que deve sofrer mais ainda.
De repente, algumas crianças passam no corredor. Você se anima, porque crianças sempre trazem alegria e amor. Mas, estas crianças param na porta, vêem a feiura do seu rosto e corpo, e saem correndo. "Nunca vi nada tão feio", uma delas comenta.
Tudo ficção? Jamais aconteceria uma coisa tão terrível? Modifiquei os detalhes para ajudar você, o leitor moderno, sentir na pele o que aconteceu na vida de Jó. O livro de Jó é, possivelmente, o primeiro livro bíblico escrito. Um homem fiel e abençoado por Deus perdeu, num dia só, todas as suas posses e todos os seus filhos. Logo depois, foi atacado por uma terrível enfermidade. Que bem poderia ser Aids este homem de Deus, e disse: "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Os amigos o condenaram e discutiram com ele para provar a sua culpa (a maior parte do livro relata essas discussões, começando no 2:11 e continuando até 37:24). Todos os conhecidos dele, até as crianças, o desprezaram (19:13-19).
O livro de Jó trata de um dos assuntos mais difíceis na experiência humana: como entender e lidar com o sofrimento. É um livro rico e cativante que todos os servos de Deus precisam estudar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, ele será útil na sua vida. Neste artigo, vamos considerar algumas lições claras e importantes desse livro.
Pessoas boas sofrem
Talvez o ponto principal do livro é o simples fato que pessoas fiéis a Deus ainda sofrem nesta vida. O primeiro versículo do livro já define, do ponto de vista de Deus (veja, também, Jó 1:8) o caráter de Jó: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal." Enquanto entendemos que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:16-19), aprendemos em vários trechos bíblicos que a dor e a tristeza atingem as pessoas boas e dedicadas. Jó, um homem íntegro, sofreu imensamente. Paulo, um servo dedicado ao Senhor, sofreu muito mais do que a grande maioria dos ímpios (2 Coríntios 11:23-27). Mesmo quando ele pediu a Deus, querendo alívio de algum problema, Deus recusou seu pedido (2 Coríntios 12:7-9). Mas, não devemos estranhar com isso, pois o próprio Filho de Deus sofreu na carne (Hebreus 2:9-10,18). Os que servem a ele sofrem, também.
O diabo quer nos derrubar com nosso sofrimento
O propósito de Satanás fica bem claro nos primeiros dois capítulos de Jó. Ele vê o sofrimento como uma grande oportunidade para derrubar a fé dos servos de Deus. Ele aceitou o desafio de tentar destruir a fé de um dos homens mais idôneos do mundo. Depois, ele foi tão ousado que desafiou o próprio Jesus, usando todas as tentações imagináveis para o vencer (Mateus 4:1-11). O diabo entende muito sobre a natureza humana. Ele sabe que pessoas que servem a Deus fielmente quando tudo vai bem na vida podem ser tentadas por meio de alguma calamidade pessoal. Problemas financeiros, a morte de um ente querido, alguma doença grave -- tais sofrimentos na vida são, freqüentemente, o motivo de abandonar a Cristo. Enquanto a mulher de Jó não prevaleceu na vida do próprio marido, o conselho dela (Jó 2:9) vem derrubando a fé de muitas outras pessoas que enfrentam dificuldades na vida. Jó não sabia a fonte de seu sofrimento (capítulos 1 e 2 contam a história para nós, mas ele não sabia de tudo que estava acontecendo entre Deus e Satanás). Às vezes, nós não temos noção da fonte das nossas dificuldades. Mas, podemos ter certeza que o diabo está torcendo para que tropecemos e afastemos de Deus.
Amigos nem sempre ajudam
Três amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento, "e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo" (Jó 2:11). Mas as palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde Deus não tinha falado, eles ousaram de falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo. A mesma coisa acontece hoje. Quando alguém sofre de um problema de saúde, outras pessoas tendem falar sobre algum caso triste de alguém que teve a mesma doença e morreu. Quando uma pessoa amada morre, muitas pessoas procuram confortar a família com palavras insensatas e até mentirosas. É melhor falar umas poucas palavras com compaixão do que falar muito e entristecer a pessoa mais ainda. Quando sofremos perda, é melhor procurar conselho na palavra de Deus e da boca de pessoas que a conhecem e que vivem segundo a vontade do Senhor.
Deus não explica tudo
Quando sofremos, é natural perguntar: "Por quê?". Jó fez isso (Jó 3:24). Habacuque fez a mesma coisa (Habacuque 1:3). Milhões de outras pessoas têm feito a mesma pergunta. É interessante e importante observar que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Pode ler o livro de Jó do começo ao fim, e não encontrará uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor. Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos a ponderar o problema. Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. A partir do capítulo 38, Deus afrima que o homem, como mera criatura, não é capaz de entender muitas das coisas de Deus, e não é digno de questionar a sabedoria divina. Jó entendeu a correção de Deus, e respondeu humildemente:"Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei" (Jó 40:4-5). Jó pediu desculpas a Deus por ter duvidado da justiça e da bondade do Criador: "Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia....Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:3,6).
Depois do sofrimento, vêm as bênçãos
O sofrimento desta vida é temporário. O sofrimento de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou, e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Vivendo na época da nova aliança de Cristo, nós temos uma grande vantagem. Temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16,39-40; 12:1-3; 13:14). Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade.
Fiéis no sofrimento
Nós vamos sofrer nesta vida. Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. Jó perdeu tudo. Jeremias foi preso. João Batista foi decapitado. Jesus foi crucificado. Estêvão foi apedrejado. Paulo sofreu naufrágio e prisões. Você, também, vai sofrer. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13); às vezes, não. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4), e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13; Jó 1:20).
Alguns dias passam. Você acorda num lugar estranho. Olhando para seu redor, percebe que está num hospital. Você está sentindo dores terríveis, e uma coceira constante. Depois de algumas horas de sofrimento, a enfermeira avisa que está na hora de visita. No seu caso, várias pessoas serão permitidas entrar para visitá-lo. A primeira pessoa que entra no quarto é sua esposa. Precisando muito de uma palavra de consolo e de explicação, você olha para ela com tanta esperança, nunca imaginando o que ela vai falar. Ela chega perto da sua cama e começa a gritar: "Eu não entendo a sua atitude", ela diz. "Sua fé não vale nada. Você confia num Deus que fez tudo isso? Amaldiçoe o nome de Deus e morra!" Com essas palavras, ela sai do quarto.
Enquanto você procura entender tudo isso, chegam alguns amigos seus. São velhos amigos, sempre prontos para ajudar. Agora será consolado! Mas, eles entram no quarto, vêem seu estado crítico e seu corpo desfigurado pela doença, e não falam nada. Ficam com a boca aberta, olhando, mas não acreditam. Depois de um longo período de silêncio, um deles fala: "Você mereceu isso. Você deve ter feito alguma maldade muito grande, e Deus está te castigando. Ele tirou todos os seu bens e matou seus filhos. Ele causou esta sua doença. Ele fez tudo isso porque você é mau!" Você começa discutir quando um dos outros concorda com o primeiro, e depois outro também concorda com eles. Não adianta discutir. Para eles, você é um detestável pecador que deve sofrer mais ainda.
De repente, algumas crianças passam no corredor. Você se anima, porque crianças sempre trazem alegria e amor. Mas, estas crianças param na porta, vêem a feiura do seu rosto e corpo, e saem correndo. "Nunca vi nada tão feio", uma delas comenta.
Tudo ficção? Jamais aconteceria uma coisa tão terrível? Modifiquei os detalhes para ajudar você, o leitor moderno, sentir na pele o que aconteceu na vida de Jó. O livro de Jó é, possivelmente, o primeiro livro bíblico escrito. Um homem fiel e abençoado por Deus perdeu, num dia só, todas as suas posses e todos os seus filhos. Logo depois, foi atacado por uma terrível enfermidade. Que bem poderia ser Aids este homem de Deus, e disse: "Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Os amigos o condenaram e discutiram com ele para provar a sua culpa (a maior parte do livro relata essas discussões, começando no 2:11 e continuando até 37:24). Todos os conhecidos dele, até as crianças, o desprezaram (19:13-19).
O livro de Jó trata de um dos assuntos mais difíceis na experiência humana: como entender e lidar com o sofrimento. É um livro rico e cativante que todos os servos de Deus precisam estudar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, ele será útil na sua vida. Neste artigo, vamos considerar algumas lições claras e importantes desse livro.
Pessoas boas sofrem
Talvez o ponto principal do livro é o simples fato que pessoas fiéis a Deus ainda sofrem nesta vida. O primeiro versículo do livro já define, do ponto de vista de Deus (veja, também, Jó 1:8) o caráter de Jó: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal." Enquanto entendemos que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado (Gênesis 3:16-19), aprendemos em vários trechos bíblicos que a dor e a tristeza atingem as pessoas boas e dedicadas. Jó, um homem íntegro, sofreu imensamente. Paulo, um servo dedicado ao Senhor, sofreu muito mais do que a grande maioria dos ímpios (2 Coríntios 11:23-27). Mesmo quando ele pediu a Deus, querendo alívio de algum problema, Deus recusou seu pedido (2 Coríntios 12:7-9). Mas, não devemos estranhar com isso, pois o próprio Filho de Deus sofreu na carne (Hebreus 2:9-10,18). Os que servem a ele sofrem, também.
O diabo quer nos derrubar com nosso sofrimento
O propósito de Satanás fica bem claro nos primeiros dois capítulos de Jó. Ele vê o sofrimento como uma grande oportunidade para derrubar a fé dos servos de Deus. Ele aceitou o desafio de tentar destruir a fé de um dos homens mais idôneos do mundo. Depois, ele foi tão ousado que desafiou o próprio Jesus, usando todas as tentações imagináveis para o vencer (Mateus 4:1-11). O diabo entende muito sobre a natureza humana. Ele sabe que pessoas que servem a Deus fielmente quando tudo vai bem na vida podem ser tentadas por meio de alguma calamidade pessoal. Problemas financeiros, a morte de um ente querido, alguma doença grave -- tais sofrimentos na vida são, freqüentemente, o motivo de abandonar a Cristo. Enquanto a mulher de Jó não prevaleceu na vida do próprio marido, o conselho dela (Jó 2:9) vem derrubando a fé de muitas outras pessoas que enfrentam dificuldades na vida. Jó não sabia a fonte de seu sofrimento (capítulos 1 e 2 contam a história para nós, mas ele não sabia de tudo que estava acontecendo entre Deus e Satanás). Às vezes, nós não temos noção da fonte das nossas dificuldades. Mas, podemos ter certeza que o diabo está torcendo para que tropecemos e afastemos de Deus.
Amigos nem sempre ajudam
Três amigos de Jó ficaram sabendo de seu sofrimento, "e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo" (Jó 2:11). Mas as palavras deles não ajudaram. Ofereceram explicações baseadas nas opiniões deles, e não na verdade que vem de Deus. Onde Deus não tinha falado, eles ousaram de falar. O resultado não foi consolo e ajuda, e sim perturbação e desânimo. A mesma coisa acontece hoje. Quando alguém sofre de um problema de saúde, outras pessoas tendem falar sobre algum caso triste de alguém que teve a mesma doença e morreu. Quando uma pessoa amada morre, muitas pessoas procuram confortar a família com palavras insensatas e até mentirosas. É melhor falar umas poucas palavras com compaixão do que falar muito e entristecer a pessoa mais ainda. Quando sofremos perda, é melhor procurar conselho na palavra de Deus e da boca de pessoas que a conhecem e que vivem segundo a vontade do Senhor.
Deus não explica tudo
Quando sofremos, é natural perguntar: "Por quê?". Jó fez isso (Jó 3:24). Habacuque fez a mesma coisa (Habacuque 1:3). Milhões de outras pessoas têm feito a mesma pergunta. É interessante e importante observar que Deus não responde a todas as nossas perguntas. Pode ler o livro de Jó do começo ao fim, e não encontrará uma resposta completa de Deus à pergunta do sofredor. Durante a boa parte da história, Deus deixou Jó e seus amigos a ponderar o problema. Quando o Senhor falou no fim do livro, ele não explicou o porquê. A partir do capítulo 38, Deus afrima que o homem, como mera criatura, não é capaz de entender muitas das coisas de Deus, e não é digno de questionar a sabedoria divina. Jó entendeu a correção de Deus, e respondeu humildemente:"Sou indigno; que te responderia eu? Ponho a mão na minha boca. Uma vez falei e não replicarei, aliás, duas vezes, porém não prosseguirei" (Jó 40:4-5). Jó pediu desculpas a Deus por ter duvidado da justiça e da bondade do Criador: "Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia....Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:3,6).
Depois do sofrimento, vêm as bênçãos
O sofrimento desta vida é temporário. O sofrimento de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou, e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Vivendo na época da nova aliança de Cristo, nós temos uma grande vantagem. Temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16,39-40; 12:1-3; 13:14). Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade.
Fiéis no sofrimento
Nós vamos sofrer nesta vida. Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. Jó perdeu tudo. Jeremias foi preso. João Batista foi decapitado. Jesus foi crucificado. Estêvão foi apedrejado. Paulo sofreu naufrágio e prisões. Você, também, vai sofrer. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13); às vezes, não. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4), e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13; Jó 1:20).
Deus se importa Como pode ter certeza disso?
É Deus responsável pelos nossos problemas?
Inúmeras pessoas no mundo inteiro já se sentiram abandonados por Deus em ocasiões de necessidade. Pessoas que perguntam ‘Por quê, meu Deus?’ ” ou afirmam. “Não perdi totalmente a fé em Deus, mas ela certamente enfraqueceu.” Ou Algumas podem raciocinar assim “Deus não me deu nenhum consolo depois do que aconteceu. Não me deu nenhum sinal, não mostrou compaixão.” E podem finalizar assim “Nunca perdoarei a Deus.” Vc que já passou por uma situação conflitante nunca pensou dessa forma?
Outras pessoas ficam profundamente ressentidos com Deus ao verem o mundo à sua volta. Vêem países dominados pela pobreza e pela fome, refugiados de guerra num estado de desespero, incontáveis crianças que se tornam órfãos devido à AIDS e milhões de pessoas afligidas por outras doenças. Em vista dessas e de outras tragédias, muitos culpam a Deus pela aparente apatia dele.
No entanto, a verdade é que Deus não é culpado pelos problemas que afligem a humanidade. De fato, há motivos válidos para se crer que Deus, dentro em breve, acabará com o dano causado à família humana.
É SOMENTE natural recorrermos a Deus em busca de ajuda quando estamos em apuros. Afinal, ele “é grande e abundante em poder; seu entendimento está além de ser narrado”. (Salmo 147:5) Ele está em melhores condições de nos ajudar a lidar com os nossos problemas. Além disso, a Bíblia nos convida a ‘derramar nosso coração’ diante dele. (Salmo 62:8) Então, por que tantos têm a impressão de que Deus não responde às suas orações? Significa isso que ele não se importa?
Em vez de você culpar logo a Deus pela aparente falta de ação, procure lembrar-se do tempo em que era criança. Quando seus pais não atendiam todas as suas exigências, será que os acusava alguma vez de não o amarem? Muitas crianças fazem isso. No entanto, quando você cresceu, passou a reconhecer que o amor é demonstrado de muitas maneiras e que atender cada pedido duma criança não é realmente a coisa amorosa a fazer.
De modo similar, se Deus nem sempre atende as nossas orações como gostaríamos, isso não significa que ele não se importa conosco. A verdade é que Deus mostra sua preocupação com todos nós de muitas maneiras.
“Por meio dele temos vida”
Acima de tudo, é graças a Deus que “temos vida, e nos movemos e existimos”. (Atos 17:28) O fato de ele nos ter dado a vida certamente mostra seu interesse amoroso em nós.
Além disso, Jesus fornece o que precisamos para continuar vivos. Lemos: “Ele faz brotar capim verde para os animais e vegetação para o serviço da humanidade, a fim de que saia alimento da terra.” (Salmo 104:14) Realmente, nosso Criador faz mais do que apenas fornecer as meras necessidades da vida. Ele dá generosamente “chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo os [nossos] corações plenamente de alimento e de bom ânimo”. — Atos 14:17.
Mesmo assim, alguns talvez se perguntem: ‘Se Deus nos ama tanto, por que permite que soframos?’ Sabe a resposta a essa pergunta?
Deve-se culpar a Deus?
Grande parte do sofrimento da humanidade é causada por ela mesma. Por exemplo, são bem conhecidos os perigos de certas atividades de alto risco. Mesmo assim, há pessoas que se envolvem em imoralidade sexual, vício de bebidas alcoólicas e de outras drogas, fumo, esportes radicais, também dirigem em alta velocidade, e se envolvem em outras coisas mais. Se tal comportamento arriscado causa sofrimento, a quem cabe a culpa? A Deus ou àquele que age imprudentemente? A Palavra inspirada por Deus diz: “Não vos deixeis desencaminhar: De Deus não se mofa. Pois, o que o homem semear, isso também ceifará.” — Gálatas 6:7.
Além disso, os humanos muitas vezes prejudicam um ao outro. Quando uma nação declara guerra, certamente a culpa pelo sofrimento resultante não cabe a Deus. Quando um criminoso ataca um concidadão, deve-se culpar a Deus por qualquer dano ou morte resultante disso? Claro que não! Quando um ditador oprime, tortura e assassina os que estão sob o seu controle, devemos culpar a Deus por isso? Seria desarrazoado pensar assim. — Eclesiastes 8:9.
Que dizer dos milhões que vivem na mais absoluta miséria ou que passam fome? Deve-se culpar a Deus? Não. O planeta que serve de lar para nós fornece alimento mais do que o suficiente para alimentar a todos. (Salmo 10:2, 3; 145:16) É a distribuição desigual da abundância provida por Deus que causa ampla fome e pobreza. E o egoísmo humano impede que esse problema seja resolvido.
No entanto, a quem cabe a culpa quando alguém adoece ou morre por causa da idade avançada? Ficaria surpreso de saber que a culpa por tudo isso não cabe a Deus? Deus não criou o homem para envelhecer e morrer.
Quando Adão e Eva, o primeiro casal humano, foram colocados no jardim do Éden, Jeová lhes ofereceu a perspectiva de vida eterna num paraíso terrestre. No entanto, é evidente que ele queria que a Terra fosse povoada por humanos que valorizassem essa herança. Por isso, ele tornou condicional a perspectiva de vida futura deles. Adão e Eva só viveriam no Paraíso enquanto continuassem sujeitos ao seu Criador amoroso. — Gênesis 2:17; 3:2, 3, 17-23.
Lamentavelmente, Adão e Eva se rebelaram. Eva preferiu escutar a Satanás, o Diabo. Ele mentiu para ela e, na realidade, disse que Deus a estava privando de algo bom. De modo que ela passou a tomar um rumo independente e tentou ser “como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau”. Adão juntou-se a ela na rebelião. — Gênesis 3:5, 6.
Quando Adão e Eva pecaram dessa forma, mostraram que não mereciam viver para sempre. Sofreram os resultados desastrosos do pecado. Sua força e vitalidade passaram a diminuir e por fim morreram. (Gênesis 5:5) No entanto, a rebelião deles teve conseqüências muito mais graves. Nós ainda sofremos os efeitos do pecado de Adão e Eva. O apóstolo Paulo escreveu: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Romanos 5:12) De fato, por causa da rebelião de Adão e Eva, o pecado e a morte se espalharam por toda a raça humana como uma doença maligna.
A mais forte evidência do cuidado de Deus
Significa isso que a criação humana de Deus foi permanentemente arruinada? Não; e isso nos leva à evidência mais forte de que Deus se importa conosco. A grande custo para si mesmo, Deus proveu os meios para redimir a humanidade do pecado e da morte. O preço de redenção foi a vida perfeita de Jesus, concedida voluntariamente em nosso favor. (Romanos 3:24) De modo que o apóstolo João escreveu: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” ( João 3:16) Em resultado desse notável ato de amor, temos novamente a perspectiva de viver para sempre. Paulo escreveu aos romanos: “Um só ato de justificação resulta para homens de toda sorte serem declarados justos para a vida.” — Romanos 5:18.
Podemos ter certeza de que, no tempo devido de Deus, não haverá mais sofrimento, nem morte, no planeta Terra. Em vez disso, prevalecerão as condições previstas no livro de Revelação (Apocalipse): “Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Revelação 21:3, 4) Você talvez diga: ‘Eu não viverei para ver esse tempo.’ No entanto, o fato é que você poderá viver. E mesmo que você morra, Deus pode ressuscitá-lo dentre os mortos. (João 5:28, 29) Esse é o propósito de Deus para nós, e é o que acontecerá. Dizer que Deus não se importa com a humanidade está longe de ser verdade!
“Chegai-vos a Deus”
É consolador saber que Deus já tomou medidas para solucionar permanentemente o problema do sofrimento humano. No entanto, o que dizer de hoje? O que podemos fazer quando uma pessoa amada morre ou nosso filho adoece? Acontece que ainda não é o tempo de Deus eliminar a doença e a morte. A Bíblia indica que teremos de esperar mais um pouco para isso acontecer. Mas Deus não nos deixou sem ajuda. O discípulo Tiago disse: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” (Tiago 4:8) De fato, nosso Criador nos convida a ter uma relação pessoal bem achegada com ele, e os que a têm nunca deixam de sentir seu apoio, mesmo nas situações mais difíceis.
Como podemos nos achegar a ele? O Rei Davi fez uma pergunta similar uns três milênios atrás, dizendo: “Ó Jeová, quem . . . residirá no teu santo monte?” (Salmo 15:1) Davi respondeu à sua própria pergunta ao dizer: “Aquele que anda sem defeito e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Não caluniou com a sua língua. Não fez nenhum mal ao seu companheiro.” (Salmo 15:2, 3) Em outras palavras, Jeová acolhe os que seguem o proceder rejeitado por Adão e Eva. Ele se achega aos que cumprem a Sua vontade. — Deuteronômio 6:24, 25; 1 João 5:3.
Como podemos fazer a vontade de Deus? Temos de aprender o que é “excelente e aceitável à vista de nosso Salvador, Deus”, e então decidir agir de acordo com isso. (1 Timóteo 2:3) Isto envolve assimilar conhecimento exato da Palavra de Deus, a Bíblia. (João 17:3; 2 Timóteo 3:16, 17) Envolve mais do que apenas uma leitura casual da Bíblia. Temos de imitar os judeus do primeiro século em Beréia, que ouviram a pregação de Paulo. Lemos a respeito deles: “Recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim.” — Atos 17:11.
Atualmente, milhões de pessoas em todo o mundo concordam de todo o coração com o salmista, que disse: “Chegar-me a Deus é bom para mim.” (Salmo 73:28) Elas foram ajudadas a lidar com os problemas com que se confrontam agora, e têm plena confiança na esperança de viver para sempre no Paraíso na Terra. (1 Timóteo 4:8) Por que você não toma por objetivo ‘achegar-se a Deus’? De fato, temos a garantia: ‘Ele não está longe de cada um de nós.’ (Atos 17:27) Sim, Deus realmente se importa com você!
Inúmeras pessoas no mundo inteiro já se sentiram abandonados por Deus em ocasiões de necessidade. Pessoas que perguntam ‘Por quê, meu Deus?’ ” ou afirmam. “Não perdi totalmente a fé em Deus, mas ela certamente enfraqueceu.” Ou Algumas podem raciocinar assim “Deus não me deu nenhum consolo depois do que aconteceu. Não me deu nenhum sinal, não mostrou compaixão.” E podem finalizar assim “Nunca perdoarei a Deus.” Vc que já passou por uma situação conflitante nunca pensou dessa forma?
Outras pessoas ficam profundamente ressentidos com Deus ao verem o mundo à sua volta. Vêem países dominados pela pobreza e pela fome, refugiados de guerra num estado de desespero, incontáveis crianças que se tornam órfãos devido à AIDS e milhões de pessoas afligidas por outras doenças. Em vista dessas e de outras tragédias, muitos culpam a Deus pela aparente apatia dele.
No entanto, a verdade é que Deus não é culpado pelos problemas que afligem a humanidade. De fato, há motivos válidos para se crer que Deus, dentro em breve, acabará com o dano causado à família humana.
É SOMENTE natural recorrermos a Deus em busca de ajuda quando estamos em apuros. Afinal, ele “é grande e abundante em poder; seu entendimento está além de ser narrado”. (Salmo 147:5) Ele está em melhores condições de nos ajudar a lidar com os nossos problemas. Além disso, a Bíblia nos convida a ‘derramar nosso coração’ diante dele. (Salmo 62:8) Então, por que tantos têm a impressão de que Deus não responde às suas orações? Significa isso que ele não se importa?
Em vez de você culpar logo a Deus pela aparente falta de ação, procure lembrar-se do tempo em que era criança. Quando seus pais não atendiam todas as suas exigências, será que os acusava alguma vez de não o amarem? Muitas crianças fazem isso. No entanto, quando você cresceu, passou a reconhecer que o amor é demonstrado de muitas maneiras e que atender cada pedido duma criança não é realmente a coisa amorosa a fazer.
De modo similar, se Deus nem sempre atende as nossas orações como gostaríamos, isso não significa que ele não se importa conosco. A verdade é que Deus mostra sua preocupação com todos nós de muitas maneiras.
“Por meio dele temos vida”
Acima de tudo, é graças a Deus que “temos vida, e nos movemos e existimos”. (Atos 17:28) O fato de ele nos ter dado a vida certamente mostra seu interesse amoroso em nós.
Além disso, Jesus fornece o que precisamos para continuar vivos. Lemos: “Ele faz brotar capim verde para os animais e vegetação para o serviço da humanidade, a fim de que saia alimento da terra.” (Salmo 104:14) Realmente, nosso Criador faz mais do que apenas fornecer as meras necessidades da vida. Ele dá generosamente “chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo os [nossos] corações plenamente de alimento e de bom ânimo”. — Atos 14:17.
Mesmo assim, alguns talvez se perguntem: ‘Se Deus nos ama tanto, por que permite que soframos?’ Sabe a resposta a essa pergunta?
Deve-se culpar a Deus?
Grande parte do sofrimento da humanidade é causada por ela mesma. Por exemplo, são bem conhecidos os perigos de certas atividades de alto risco. Mesmo assim, há pessoas que se envolvem em imoralidade sexual, vício de bebidas alcoólicas e de outras drogas, fumo, esportes radicais, também dirigem em alta velocidade, e se envolvem em outras coisas mais. Se tal comportamento arriscado causa sofrimento, a quem cabe a culpa? A Deus ou àquele que age imprudentemente? A Palavra inspirada por Deus diz: “Não vos deixeis desencaminhar: De Deus não se mofa. Pois, o que o homem semear, isso também ceifará.” — Gálatas 6:7.
Além disso, os humanos muitas vezes prejudicam um ao outro. Quando uma nação declara guerra, certamente a culpa pelo sofrimento resultante não cabe a Deus. Quando um criminoso ataca um concidadão, deve-se culpar a Deus por qualquer dano ou morte resultante disso? Claro que não! Quando um ditador oprime, tortura e assassina os que estão sob o seu controle, devemos culpar a Deus por isso? Seria desarrazoado pensar assim. — Eclesiastes 8:9.
Que dizer dos milhões que vivem na mais absoluta miséria ou que passam fome? Deve-se culpar a Deus? Não. O planeta que serve de lar para nós fornece alimento mais do que o suficiente para alimentar a todos. (Salmo 10:2, 3; 145:16) É a distribuição desigual da abundância provida por Deus que causa ampla fome e pobreza. E o egoísmo humano impede que esse problema seja resolvido.
No entanto, a quem cabe a culpa quando alguém adoece ou morre por causa da idade avançada? Ficaria surpreso de saber que a culpa por tudo isso não cabe a Deus? Deus não criou o homem para envelhecer e morrer.
Quando Adão e Eva, o primeiro casal humano, foram colocados no jardim do Éden, Jeová lhes ofereceu a perspectiva de vida eterna num paraíso terrestre. No entanto, é evidente que ele queria que a Terra fosse povoada por humanos que valorizassem essa herança. Por isso, ele tornou condicional a perspectiva de vida futura deles. Adão e Eva só viveriam no Paraíso enquanto continuassem sujeitos ao seu Criador amoroso. — Gênesis 2:17; 3:2, 3, 17-23.
Lamentavelmente, Adão e Eva se rebelaram. Eva preferiu escutar a Satanás, o Diabo. Ele mentiu para ela e, na realidade, disse que Deus a estava privando de algo bom. De modo que ela passou a tomar um rumo independente e tentou ser “como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau”. Adão juntou-se a ela na rebelião. — Gênesis 3:5, 6.
Quando Adão e Eva pecaram dessa forma, mostraram que não mereciam viver para sempre. Sofreram os resultados desastrosos do pecado. Sua força e vitalidade passaram a diminuir e por fim morreram. (Gênesis 5:5) No entanto, a rebelião deles teve conseqüências muito mais graves. Nós ainda sofremos os efeitos do pecado de Adão e Eva. O apóstolo Paulo escreveu: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Romanos 5:12) De fato, por causa da rebelião de Adão e Eva, o pecado e a morte se espalharam por toda a raça humana como uma doença maligna.
A mais forte evidência do cuidado de Deus
Significa isso que a criação humana de Deus foi permanentemente arruinada? Não; e isso nos leva à evidência mais forte de que Deus se importa conosco. A grande custo para si mesmo, Deus proveu os meios para redimir a humanidade do pecado e da morte. O preço de redenção foi a vida perfeita de Jesus, concedida voluntariamente em nosso favor. (Romanos 3:24) De modo que o apóstolo João escreveu: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” ( João 3:16) Em resultado desse notável ato de amor, temos novamente a perspectiva de viver para sempre. Paulo escreveu aos romanos: “Um só ato de justificação resulta para homens de toda sorte serem declarados justos para a vida.” — Romanos 5:18.
Podemos ter certeza de que, no tempo devido de Deus, não haverá mais sofrimento, nem morte, no planeta Terra. Em vez disso, prevalecerão as condições previstas no livro de Revelação (Apocalipse): “Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Revelação 21:3, 4) Você talvez diga: ‘Eu não viverei para ver esse tempo.’ No entanto, o fato é que você poderá viver. E mesmo que você morra, Deus pode ressuscitá-lo dentre os mortos. (João 5:28, 29) Esse é o propósito de Deus para nós, e é o que acontecerá. Dizer que Deus não se importa com a humanidade está longe de ser verdade!
“Chegai-vos a Deus”
É consolador saber que Deus já tomou medidas para solucionar permanentemente o problema do sofrimento humano. No entanto, o que dizer de hoje? O que podemos fazer quando uma pessoa amada morre ou nosso filho adoece? Acontece que ainda não é o tempo de Deus eliminar a doença e a morte. A Bíblia indica que teremos de esperar mais um pouco para isso acontecer. Mas Deus não nos deixou sem ajuda. O discípulo Tiago disse: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.” (Tiago 4:8) De fato, nosso Criador nos convida a ter uma relação pessoal bem achegada com ele, e os que a têm nunca deixam de sentir seu apoio, mesmo nas situações mais difíceis.
Como podemos nos achegar a ele? O Rei Davi fez uma pergunta similar uns três milênios atrás, dizendo: “Ó Jeová, quem . . . residirá no teu santo monte?” (Salmo 15:1) Davi respondeu à sua própria pergunta ao dizer: “Aquele que anda sem defeito e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Não caluniou com a sua língua. Não fez nenhum mal ao seu companheiro.” (Salmo 15:2, 3) Em outras palavras, Jeová acolhe os que seguem o proceder rejeitado por Adão e Eva. Ele se achega aos que cumprem a Sua vontade. — Deuteronômio 6:24, 25; 1 João 5:3.
Como podemos fazer a vontade de Deus? Temos de aprender o que é “excelente e aceitável à vista de nosso Salvador, Deus”, e então decidir agir de acordo com isso. (1 Timóteo 2:3) Isto envolve assimilar conhecimento exato da Palavra de Deus, a Bíblia. (João 17:3; 2 Timóteo 3:16, 17) Envolve mais do que apenas uma leitura casual da Bíblia. Temos de imitar os judeus do primeiro século em Beréia, que ouviram a pregação de Paulo. Lemos a respeito deles: “Recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim.” — Atos 17:11.
Atualmente, milhões de pessoas em todo o mundo concordam de todo o coração com o salmista, que disse: “Chegar-me a Deus é bom para mim.” (Salmo 73:28) Elas foram ajudadas a lidar com os problemas com que se confrontam agora, e têm plena confiança na esperança de viver para sempre no Paraíso na Terra. (1 Timóteo 4:8) Por que você não toma por objetivo ‘achegar-se a Deus’? De fato, temos a garantia: ‘Ele não está longe de cada um de nós.’ (Atos 17:27) Sim, Deus realmente se importa com você!
terça-feira, 22 de junho de 2010
O que vc pensa quando alguem fala palavrão?
Graças a Deus por suas palavras! Parte 1
Tipo: Esboços e estudos bíblicos / Autor: Administração do site
Por: Lúcio Cesar Menezes
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Ef. 4:29)
Uma boa forma de avaliar a qualidade do relacionamento familiar é observar como as pessoas conversam. Que palavras são escolhidas e utilizadas, qual o tom de voz, a expressão corporal envolvida e a disposição para encontrar soluções para os impasses.
É verdade que há momentos em que o clima em casa não está muito agradável. Muitas razões podem explicar tais momentos difíceis: problemas no serviço de um dos cônjuges, dívidas, doenças, crises de identidade ou existenciais, desemprego, filhos com problemas de bebida ou drogas, rebeldia.
O controle emocional fica prejudicado e pode permitir a ocorrência de explosões temperamentais, agressões verbais ou físicas e ofensas desnecessárias.
Mas atenção! Se circunstâncias difíceis estão acontecendo em sua vida no momento, maior razão para exercitar a sabedoria bíblica para proteger sua família de maior sofrimento. Já bastam os muitos problemas detectados, não havendo razão inteligente para acrescentar outros resultantes de uma comunicação ruim.
A primeira orientação é de que devemos cuidar da qualidade do que falamos:
Uma das causas mais freqüentes de mágoas está no falar demais e sem pensar. Quando se percebe o problema já está criado, a ofensa já foi proferida ou a injustiça cometida.
Observar a oportunidade adequada para falar também é importante. Ainda que você esteja certo, esteja atento para não desperdiçar a verdade falando em momento inadequado, na presença de pessoas que não deveriam ouvir sobre o assunto ou em situação onde há evidente descontrole emocional.
As palavras usadas merecem um cuidado especial. Ironia e sarcasmo devem ser evitados. Palavras que contenham conteúdo ofensivo, agressivo, palavrões e expressões chulas não devem fazer parte da conversa que temos com qualquer pessoa, muito menos com os de casa.
A palavra torpe, inadequada e ofensiva deve ser substituída por palavras que causem um impacto positivo na vida das pessoas. Mais do que evitar palavras torpes, a sabedoria está em aprender a usar as palavras capazes de causar bem aos outros.
Nas conversas com o cônjuge ou com os filhos deve haver o interesse em conseguir um diálogo produtivo e edificante. Para isto é preciso se esforçar para usar palavras que edifiquem e que valorizem a outra pessoa.
Para usar palavras edificantes é preciso, em primeiro lugar, avaliar as motivações, os desejos secretos do coração. Onde você pretende chegar com a discussão? Qual seu objetivo?
Alguns exemplos de objetivos e motivações torpes:
1. Humilhar o outro
2. Prevalecer a qualquer custo
3. Egoísmo
4. Provar que é melhor ou mais inteligente que o outro
5. Irritar o outro
6. Desprezar o outro
Quando conversamos apoiados em motivações erradas estamos abrindo oportunidade para incorporar ao relacionamento sentimentos de dor, de injustiça, de tristeza e ingratidão.
Afastadas as motivações erradas, pode-se focalizar no grande objetivo da comunicação: valorizar o outro e gerar entendimento.
As palavras proferidas, então, originam-se do interesse sincero de edificar o outro, fortalecê-lo, construir uma relação em que haja crescimento e amadurecimento.
Palavras motivadas positivamente são como bálsamo para as relações humanas . Em Provérbios vamos encontrar que palavras suaves são como favos de mel, doçura para a alma e saúde para o corpo. (Provérbios 16: 24). Isto mesmo: palavras proferidas com o intuito de edificar e ministrar graça às pessoas contribuem para a saúde das pessoas, cura feridas da alma e ergue aqueles que estão abatidos.
Aproveite bem suas palavras para edificar e ministrar graça à vida dos seus familiares, dos seus amigos e irmãos. Elogie, encoraje, incentive, valorize, estimule, dê apoio, contribua para que os outros cresçam e se sintam bem.
Entre as palavras torpes e as palavras que edificam está uma profunda diferença na forma de viver em família: os vencedores escolhem edificar e valorizar as pessoas e as relações. Os demais, querem vencer a qualquer custo e perdem o que há de melhor por não perceberem o valor das pessoas que estão ao seu lado.
Tipo: Esboços e estudos bíblicos / Autor: Administração do site
Por: Lúcio Cesar Menezes
"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Ef. 4:29)
Uma boa forma de avaliar a qualidade do relacionamento familiar é observar como as pessoas conversam. Que palavras são escolhidas e utilizadas, qual o tom de voz, a expressão corporal envolvida e a disposição para encontrar soluções para os impasses.
É verdade que há momentos em que o clima em casa não está muito agradável. Muitas razões podem explicar tais momentos difíceis: problemas no serviço de um dos cônjuges, dívidas, doenças, crises de identidade ou existenciais, desemprego, filhos com problemas de bebida ou drogas, rebeldia.
O controle emocional fica prejudicado e pode permitir a ocorrência de explosões temperamentais, agressões verbais ou físicas e ofensas desnecessárias.
Mas atenção! Se circunstâncias difíceis estão acontecendo em sua vida no momento, maior razão para exercitar a sabedoria bíblica para proteger sua família de maior sofrimento. Já bastam os muitos problemas detectados, não havendo razão inteligente para acrescentar outros resultantes de uma comunicação ruim.
A primeira orientação é de que devemos cuidar da qualidade do que falamos:
Uma das causas mais freqüentes de mágoas está no falar demais e sem pensar. Quando se percebe o problema já está criado, a ofensa já foi proferida ou a injustiça cometida.
Observar a oportunidade adequada para falar também é importante. Ainda que você esteja certo, esteja atento para não desperdiçar a verdade falando em momento inadequado, na presença de pessoas que não deveriam ouvir sobre o assunto ou em situação onde há evidente descontrole emocional.
As palavras usadas merecem um cuidado especial. Ironia e sarcasmo devem ser evitados. Palavras que contenham conteúdo ofensivo, agressivo, palavrões e expressões chulas não devem fazer parte da conversa que temos com qualquer pessoa, muito menos com os de casa.
A palavra torpe, inadequada e ofensiva deve ser substituída por palavras que causem um impacto positivo na vida das pessoas. Mais do que evitar palavras torpes, a sabedoria está em aprender a usar as palavras capazes de causar bem aos outros.
Nas conversas com o cônjuge ou com os filhos deve haver o interesse em conseguir um diálogo produtivo e edificante. Para isto é preciso se esforçar para usar palavras que edifiquem e que valorizem a outra pessoa.
Para usar palavras edificantes é preciso, em primeiro lugar, avaliar as motivações, os desejos secretos do coração. Onde você pretende chegar com a discussão? Qual seu objetivo?
Alguns exemplos de objetivos e motivações torpes:
1. Humilhar o outro
2. Prevalecer a qualquer custo
3. Egoísmo
4. Provar que é melhor ou mais inteligente que o outro
5. Irritar o outro
6. Desprezar o outro
Quando conversamos apoiados em motivações erradas estamos abrindo oportunidade para incorporar ao relacionamento sentimentos de dor, de injustiça, de tristeza e ingratidão.
Afastadas as motivações erradas, pode-se focalizar no grande objetivo da comunicação: valorizar o outro e gerar entendimento.
As palavras proferidas, então, originam-se do interesse sincero de edificar o outro, fortalecê-lo, construir uma relação em que haja crescimento e amadurecimento.
Palavras motivadas positivamente são como bálsamo para as relações humanas . Em Provérbios vamos encontrar que palavras suaves são como favos de mel, doçura para a alma e saúde para o corpo. (Provérbios 16: 24). Isto mesmo: palavras proferidas com o intuito de edificar e ministrar graça às pessoas contribuem para a saúde das pessoas, cura feridas da alma e ergue aqueles que estão abatidos.
Aproveite bem suas palavras para edificar e ministrar graça à vida dos seus familiares, dos seus amigos e irmãos. Elogie, encoraje, incentive, valorize, estimule, dê apoio, contribua para que os outros cresçam e se sintam bem.
Entre as palavras torpes e as palavras que edificam está uma profunda diferença na forma de viver em família: os vencedores escolhem edificar e valorizar as pessoas e as relações. Os demais, querem vencer a qualquer custo e perdem o que há de melhor por não perceberem o valor das pessoas que estão ao seu lado.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A fe cura
Um aspecto importante do ministério de Jesus era curar fisica e espiritualmente. A Bíblia diz em Mateus 4:23 “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.”
O dom de curar fisicamente não é o dom mais importante que Deus dá. A Bíblia diz em Mateus 9:2 “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.”
Deus provee a cura física porque Ele quer que nos curemos espiritualmente. A Bíblia diz em Mateus 9:6 “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta- te, toma o teu leito, e vai para tua casa.”
Cristo deu-nos a cura espiritual ao morrer pelos nossos pecados. A Bíblia diz em Isaías 53:4-5 “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Os milagres de cura confirmaram o ministério da igreja primitiva . A Bíblia diz em Atos 5:16 “Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.”
Ainda que os milagres sejam um sinal do ministério, devemos ter cuidado porque Satanás também pode fazer milagres. A Bíblia diz em Apocalipse 16:14 “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.”
Os milagres nunca eliminam a necessidade de uma fé pessoal. A Bíblia diz em João 20:29-31 “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
A cura resulta da obediência às instruções de Deus. A Bíblia diz em Êxodo 15:26 “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.”
Deus pode até curar doenças incuráveis . A Bíblia diz em Salmos 107:20 “Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruição.”
A oração de fé, simbolizada pela unção de azeite, pode produzir cura. A Bíblia diz em Tiago 5:14-15 “Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”
O dom de curar fisicamente não é o dom mais importante que Deus dá. A Bíblia diz em Mateus 9:2 “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.”
Deus provee a cura física porque Ele quer que nos curemos espiritualmente. A Bíblia diz em Mateus 9:6 “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta- te, toma o teu leito, e vai para tua casa.”
Cristo deu-nos a cura espiritual ao morrer pelos nossos pecados. A Bíblia diz em Isaías 53:4-5 “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Os milagres de cura confirmaram o ministério da igreja primitiva . A Bíblia diz em Atos 5:16 “Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.”
Ainda que os milagres sejam um sinal do ministério, devemos ter cuidado porque Satanás também pode fazer milagres. A Bíblia diz em Apocalipse 16:14 “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.”
Os milagres nunca eliminam a necessidade de uma fé pessoal. A Bíblia diz em João 20:29-31 “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
A cura resulta da obediência às instruções de Deus. A Bíblia diz em Êxodo 15:26 “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara.”
Deus pode até curar doenças incuráveis . A Bíblia diz em Salmos 107:20 “Enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da destruição.”
A oração de fé, simbolizada pela unção de azeite, pode produzir cura. A Bíblia diz em Tiago 5:14-15 “Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O VERDADEIRO AMOR
O VERDADEIRO AMOR
Por Nilza Rangel ⋅ junho 2, 2008 ⋅ Envie este Post por E-mail Envie este Post por E-mail ⋅ Comente este artigo
O Dia dos namorados está chegando !!!
(I CO 13:2,3,4)
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Nestes textos bíblicos fala de amor espiritual, mas podemos tirar para as nossas vidas amorosas e conjugais entre homem e mulher, o casal que Deus colocou no mundo para que enchesse a terra.
Este amor puro,verdadeiro e santo que devemos colocar em primeiro lugar em nossas vidas, porque sem o verdadeiro amor não sobrevive o casamento, a aliança (Assim também é a nossa aliança com Deus).
Deus fala que feliz é o leito sem mácula.
Quer dizer, aquele que honra o esposo ou esposa, tem respeito um para com o outro, amando-se mutuamente.
Não deseja o mal, não ofende com palavras, não engana, não agride, o amor não é fingido, porque não há ofensa um para com o outro.
Há diálogo, para que um compreenda o outro.
Não somos iguais, cada um tem uma personalidade, e cada um aceitará o outro como ele é.
Caráter deve mudar para o bem, mas a personalidade não, mesmo Deus usa o homem como ele é, o homem e a mulher são duas pessoas distintas, cada qual tem o seu papel.
Nunca devemos ocupar o lugar um do outro na vida sentimental, ou querer que seja conforme nós queremos que seja, e sim compreender cada um o modo de ser do outro. Somente assim poderemos amar, porque o amor não é proibido na Palavra de Deus . O que Deus uni o homem não separa.
Deus fez o homem e uma mulher para se amarem, e que os dois juntos formassem um reino, uma nação forte e poderosa para Deus. Que Deus abençoe todos os namorados e os casais no amor. Amém.
Por Nilza Rangel ⋅ junho 2, 2008 ⋅ Envie este Post por E-mail Envie este Post por E-mail ⋅ Comente este artigo
O Dia dos namorados está chegando !!!
(I CO 13:2,3,4)
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Nestes textos bíblicos fala de amor espiritual, mas podemos tirar para as nossas vidas amorosas e conjugais entre homem e mulher, o casal que Deus colocou no mundo para que enchesse a terra.
Este amor puro,verdadeiro e santo que devemos colocar em primeiro lugar em nossas vidas, porque sem o verdadeiro amor não sobrevive o casamento, a aliança (Assim também é a nossa aliança com Deus).
Deus fala que feliz é o leito sem mácula.
Quer dizer, aquele que honra o esposo ou esposa, tem respeito um para com o outro, amando-se mutuamente.
Não deseja o mal, não ofende com palavras, não engana, não agride, o amor não é fingido, porque não há ofensa um para com o outro.
Há diálogo, para que um compreenda o outro.
Não somos iguais, cada um tem uma personalidade, e cada um aceitará o outro como ele é.
Caráter deve mudar para o bem, mas a personalidade não, mesmo Deus usa o homem como ele é, o homem e a mulher são duas pessoas distintas, cada qual tem o seu papel.
Nunca devemos ocupar o lugar um do outro na vida sentimental, ou querer que seja conforme nós queremos que seja, e sim compreender cada um o modo de ser do outro. Somente assim poderemos amar, porque o amor não é proibido na Palavra de Deus . O que Deus uni o homem não separa.
Deus fez o homem e uma mulher para se amarem, e que os dois juntos formassem um reino, uma nação forte e poderosa para Deus. Que Deus abençoe todos os namorados e os casais no amor. Amém.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Namoro Cristão
Pureza e Propósito no Namoro
Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.
Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.
Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.
Fatos e princípios importantes
Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.
Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.
Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.
Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!
Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).
Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?
Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.
Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.
Casais bem-sucedidos
Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.
Áqüila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).
O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.
Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.
Olhando nas direções certas
Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?
Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!
Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!
Sugestões práticas
Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:
Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
Dêem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
Procurem oportunidades para servir.
Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!
-por Dennis Allan
O Namoro Cristão
Pr. Renato Vargens
Na Bíblia não encontramos absolutamente nada sobre namoro, até porque, os costumes das nações antigas tratavam a relação entre homens e mulheres de forma completamente diferente dos nossos dias. Para inicio de conversa, eram os pais que definiam com quem seus filhos iriam contrair matrimônio. Junta-se a isso o fato de que tal decisão era inquestionável e irrevogável, cabendo aos filhos obedecer a determinação patriarcal.
Hoje os costumes são diferentes. Ao contrário do passado os pais já não possuem influência na decisão com quem seus filhos deverão casar. Na verdade, desde muito cedo os adolescentes são instigados pela sociedade a se relacionarem em namoro, desfrutando assim de uma relação independente e "livre" da influência familiar.
Em virtude da banalização das relações afetivas entre moças e rapazes, não são poucos os casos de adolescentes e jovens que se arrebentaram emocionalmente em uma relação errada. Ora, como já escrevi anteriormente não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” que contribuem para o adoecimento da alma de nossos adolescentes, sou contra o beijar por beijar!
Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contrapartida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.
Caro leitor, creio que o período de namoro deve ser essencial a maturação dos que se gostam. Acredito também que deve ser um tempo de convivência diária, de conhecimento mútuo, além de iniciar um relacionamento mais próximo da família daquele que se relaciona.
Pois é, como afirmei, a Bíblia não menciona absolutamente nada sobre namoro. Na realidade ela nem faz referência a isso. Entretanto, os princípios cristãos que devemos observar quando a santidade e relacionamento pessoal devem ser obedecidos integralmente.
Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.
Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.
Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.
Fatos e princípios importantes
Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar "às moças, como a irmãs, com toda a pureza" (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.
Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro "não procura os seus interesses" (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.
Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.
Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: "Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar". Precisa-se namorar de olhos abertos!
Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O "Dia dos Namorados" é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).
Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?
Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe" (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.
Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.
Casais bem-sucedidos
Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.
Áqüila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).
O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.
Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.
Olhando nas direções certas
Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?
Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento" (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!
Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: "O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!
Sugestões práticas
Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:
Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.
Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.
Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.
Dêem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.
Procurem oportunidades para servir.
Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.
Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!
-por Dennis Allan
O Namoro Cristão
Pr. Renato Vargens
Na Bíblia não encontramos absolutamente nada sobre namoro, até porque, os costumes das nações antigas tratavam a relação entre homens e mulheres de forma completamente diferente dos nossos dias. Para inicio de conversa, eram os pais que definiam com quem seus filhos iriam contrair matrimônio. Junta-se a isso o fato de que tal decisão era inquestionável e irrevogável, cabendo aos filhos obedecer a determinação patriarcal.
Hoje os costumes são diferentes. Ao contrário do passado os pais já não possuem influência na decisão com quem seus filhos deverão casar. Na verdade, desde muito cedo os adolescentes são instigados pela sociedade a se relacionarem em namoro, desfrutando assim de uma relação independente e "livre" da influência familiar.
Em virtude da banalização das relações afetivas entre moças e rapazes, não são poucos os casos de adolescentes e jovens que se arrebentaram emocionalmente em uma relação errada. Ora, como já escrevi anteriormente não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” que contribuem para o adoecimento da alma de nossos adolescentes, sou contra o beijar por beijar!
Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contrapartida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.
Caro leitor, creio que o período de namoro deve ser essencial a maturação dos que se gostam. Acredito também que deve ser um tempo de convivência diária, de conhecimento mútuo, além de iniciar um relacionamento mais próximo da família daquele que se relaciona.
Pois é, como afirmei, a Bíblia não menciona absolutamente nada sobre namoro. Na realidade ela nem faz referência a isso. Entretanto, os princípios cristãos que devemos observar quando a santidade e relacionamento pessoal devem ser obedecidos integralmente.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Mau hálito tem solução, saiba mais (Dicas de Saúde) escrito em quarta 07 outubro 2009 16:10 HISTÓRICO:
Halitose (Latim) halitus = ar expirado e osis = Alteração patológica.
O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade.
Tanto em referências históricas, como na literatura (principalmente em comédias e tragédias) existe a menção de personagens que apresentam terrível hálito.
Titus Marcius Plautus (254 - 184 a.C.), dramaturgo romano, classificou o “mau cheiro da boca” como uma das muitas causas da infidelidade conjugal, e deixou escrito: “O hálito de minha esposa tem um cheiro horrível, melhor seria beijar um sapo”.
Encontramos referências também no Antigo Testamento da Bíblia: Jó (19.17) “... O meu hálito é intolerável à minha mulher,...”
Plutarco (6 – 120 d.C.) em “Escrevendo sobre Moralidade”, diz que o tirano Heron de Siracusa, após ter sido informado pelo médico sobre seu hálito, repreendeu sua esposa dizendo: “Por que não me advertiste que meu hálito te fere a cada vez que te beijo?” Ao que ela respondeu: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse esse terrível odor!”
O autor Russo P. Süskind (1855) em seu ensaio “O Perfume” : ...E vai o aroma do hálito diretamente para o coração, distinguindo-lo categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio...”
Em 1874, Howe descreveu a halitose como entidade clínica e passou a estudá-la.
Em 1994 no artigo publicado pela revista Reader’s Digest menciona-se que a halitose afeta de 30 a 40% da população Norte-Americana.
Desta forma, até há poucos anos, a solução do problema foi deixada para as grandes companhias farmacêuticas, e seus produtos expostos como a grande solução dos problemas, que na verdade apenas mascaram temporariamente a halitose.
O mau hálito pode afastar as pessoas e ela normalmente pode não perceber o problema. Pesquisas mostram que pessoas que sofriam de mau hálito gostariam que tivessem sido avisadas antes. Por isso, caso algum familiar ou colega de trabalho esteja frequentemente com mau hálito, não hesite em avisá-lo! Existem maneiras menos ofensivas de avisar essa pessoa sobre essa condição, aí vão algumas dicas:
- Avisar a algum amigo próximo ou familiar. Normalmente pessoas não são tão ofendidas quando alguém próximo avisa sobre seu mau hálito. Obviamente ser contado que tem mau hálito não é uma notícia agradável e a pessoa pode não reagir positivamente, mas pelo menos ela saberá desse problema e poderá procurar ajuda para resolvê-lo.
- Avisar por e-mail.
É muito mais fácil passar uma mensagem pela internet sem ter que encarar a pessoa cara-a-cara. Apenas tente não fazer piadas, seja sério e respeitoso.
- Avisar indiretamente.
Você pode falar que entende que comidas podem causar mau hálito porque você mesmo já teve. Dizendo para uma pessoa que ter mau hálito não é algo incomum, fará ela se sentir mais confortável aceitando seus conselhos de como evitar essa condição.
Todos nós conhecemos ou já conhecemos alguém com mau hálito. Apenas lembre-se que algum dia poderá ser você, então seja respeitoso e compreensivo quando discutindo este assunto tão frágil que certamente os problemas de mau hálito serão facilmente resolvidos!
Amizade
A lealdade é parte de uma amizade genuína. A Bíblia diz em Provérbios 17:17 “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.”
O melhor amigo que podemos ter é Jesus. A Bíblia diz em João 15:15 “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.”
Escolha amigos que amem ao Senhor e que tenham coraçôes puros. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
Que características necessita para ser um bom amigo? A Bíblia diz em Filipenses 2:3-4 “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
Bisbilhotice pode destruir amizades. A Bíblia diz em Provérbios 16:28 “O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos.”
Vale a pena manter os nossos amigos. A Bíblia diz em Provérbios 27:9-10 “O óleo e o perfume alegram o coração; assim é o doce conselho do homem para o seu amigo. Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho que está perto do que um irmão que está longe.”
Um amigo se preocupa conosco de tal forma que tem que ser honesto conosco mesmo que nos ofenda. A Bíblia diz em Provérbios 27:6 “Fiéis são as feridas d'um amigo; mas os beijos d'um inimigo são enganosos.”
Mau hálito tem solução, saiba mais (Dicas de Saúde) escrito em quarta 07 outubro 2009 16:10 HISTÓRICO:
Halitose (Latim) halitus = ar expirado e osis = Alteração patológica.
O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade.
Tanto em referências históricas, como na literatura (principalmente em comédias e tragédias) existe a menção de personagens que apresentam terrível hálito.
Titus Marcius Plautus (254 - 184 a.C.), dramaturgo romano, classificou o “mau cheiro da boca” como uma das muitas causas da infidelidade conjugal, e deixou escrito: “O hálito de minha esposa tem um cheiro horrível, melhor seria beijar um sapo”.
Encontramos referências também no Antigo Testamento da Bíblia: Jó (19.17) “... O meu hálito é intolerável à minha mulher,...”
Plutarco (6 – 120 d.C.) em “Escrevendo sobre Moralidade”, diz que o tirano Heron de Siracusa, após ter sido informado pelo médico sobre seu hálito, repreendeu sua esposa dizendo: “Por que não me advertiste que meu hálito te fere a cada vez que te beijo?” Ao que ela respondeu: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse esse terrível odor!”
O autor Russo P. Süskind (1855) em seu ensaio “O Perfume” : ...E vai o aroma do hálito diretamente para o coração, distinguindo-lo categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio...”
Em 1874, Howe descreveu a halitose como entidade clínica e passou a estudá-la.
Em 1994 no artigo publicado pela revista Reader’s Digest menciona-se que a halitose afeta de 30 a 40% da população Norte-Americana.
Desta forma, até há poucos anos, a solução do problema foi deixada para as grandes companhias farmacêuticas, e seus produtos expostos como a grande solução dos problemas, que na verdade apenas mascaram temporariamente a halitose.
FATORES DESENCADEADORES DE HALITOSE:
1- Halitose da manhã;
2- Halitose da desidratação;
3- Halitose do estresse psicológico;
4- Halitose essencial;
5- Halitose por peças protéticas odontológicas porosas;
6- Halitose da fome e do regime (hipoglicemia);
7- Halitose da boca seca (xerostomia);
8- Halitose por alterações morfológicas da língua;
9- Halitose por doença periodontal;
10- Halitose por neoplasia;
11- Halitose por estomatite;
12- Halitose por míliase;
13- Halitose por amigdalite caseosa;
14- Halitose por faringite;
15- Halitose por rinossinusite;
16- Halitose por adenoidite;
17- Halitose por alteração respiratória nasal (desvio septal, p.e.);
18- Halitose por tabagismo;
19- Halitose por hipoglicemia;
20- Halitose por alterações hepáticas;
21- Halitose por alterações renais;
22- Halitose por alterações pulmonares;
23- Halitose por alterações gástricas;
24- Halitose diabética;
25- Halitose da febre reumática;
26- Halitose por escorbuto;
27- Halitose por higiene bucal deficiente;
28- Halitose por língua saburrosa;
29- Halitose por cárie dental;
30- Halitose por cicatrização de feridas cirúrgicas;
31- Halitose por cisto dentígeno;
32- Halitose por corpos estranhos em região nasal ou aero-digestiva;
33- Halitose por medicamentos;
34- Halitose por alterações intestinais;
35- Halitose por estados febris;
36- Halitose por desordens neuropsíquicas;
37- Halitose por retículo-endotelioses não lipídicas;
38- Halitose por ingestão de alimentos de odor carregado;
39- Halitose por absorção de substâncias através da pele e/ou mucosas;
40- Halitose por macroglobulinemia;
41- Halitose por hemofilia;
42- Halitose por crioglobulinemia;
43- Halitose por policitemia vera;
44- Halitose por leucemia;
45- Halitose por púrpura trombocitopênica;
46- Halitose por sífilis;
47- Halitose por doença de Letterer-Siwe;
48- Halitose por granulomatose de Wegner;
49- Halitose por Herpes Simples;
50- Halitose por doença de Von-Willembrand;
51- Halitose por anemia aplásica;
52- Halitose por agranulocitose;
53- Halitose por mononucleose;
54- Halitose por trombocitemia;
55- Halitose por doença exantemática;
56- Halitose por granuloma eosinofílico;
57- Halitose por doença de Hand-Schüller-Christian.
Entre outras.
É POSSÍVEL MEDIR A HALITOSE
Até cerca de alguns anos atrás, a medida dos gases responsáveis pela halitose somente era possível, através da utilização do olfato.
Felizmente hoje, contamos com aparelhos no Hospital Paulista para mensurar com exatidão os níveis de halitose, que são analisador pelo Halimeter onde a carga de compostos sulfusos voláteis (CSV) é analisada.
São estes CSV os responsáveis pela halitose.
PORQUE O INDIVÍDUO COM HALITOSE NÃO PERCEBE O PRÓPRIO HÁLITO?
Muitas vezes o indivíduo com halitose não percebe o próprio hálito, pois o olfato se acostuma com o mau odor. Chamamos isto de fadiga olfatória.
Desta forma, muitas pessoas que sofrem de halitose não procuram tratamento, e consequentemente acabam sofrendo discriminação social importante, sem saberem a causa.
Assim sendo, uma das maneiras para a pessoa saber se tem ou não halitose é perguntando para alguém de sua intimidade e confiança. No entanto, este é um procedimento onde ambas as partes geralmente não se sentem à vontade. Além disso, a percepção de odor varia de indivíduo para indivíduo e de dia para dia (não sendo possível mensurar a halitose com precisão). Para se conseguir uma avaliação eficaz e cientificamente comprovada deve ser feito o exame adequado.
MAU HÁLITO (HALITOSE) TEM CURA?
É importante dizer que o mau hálito é um sintoma e não uma doença. Ele revela que algo no organismo está em desequilíbrio, que tem que ser detectado e tratado.
A halitose acaba por isolar o indivíduo do convívio social ou então faz com que ele se retraia e tenha até problemas profissionais (vendedores, médicos, professores etc.). Quem sofre do problema já procurou especialistas de diversas áreas, nem sempre com um resultado satisfatório.
Normalmente, o paciente já na primeira sessão apresenta resultados excelentes; entretanto em casos mais graves, faz-se necessário uma segunda sessão para eliminação completa do problema.
Marque uma consulta. Elimine o medo de falar de perto ou beijar.
Dr. Sérgio Salomão Abdalla Caruí - CRM 101580
Para maiores informações envie um email para drs@hospitalpaulista.com.br
COMENTÁRIOS DE NOSSOS PACIENTES:
"Fiquei feliz resolveu totalmente o problema,agora meus familiares não reclamam mais de meu mau hálito"
> T.N, 68 anos
"Gostei muito do tratamento,no meu caso,foi um questão de mudança de hábito.No inicio da um certo trabalho depois você se acostuma,e no final das contas vale muito a pena"
> M. A., 30 anos
"Foi bom conhecer o Dr. Salomão e ter a oportunidade de saber como tratar o problema de mau hálito.Daqui para frente vou ter a oportunidade não molestar inoportunamente as pessoas ao meu redor com meu mau hálito. Obrigado(a)"
> A. T G. 22 anos
"Resolveu. Melhorou muito, desde a primeira consulta por que foi realmente detectado o problema. Encontro-me curado e estou contente e feliz com resultado.Recomendo e julgo ser necessário para os que sofrem deste mau, melhorou a auto estima e o convívio social."
> R. P. C. 46 anos
Halitose (Latim) halitus = ar expirado e osis = Alteração patológica.
O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade.
Tanto em referências históricas, como na literatura (principalmente em comédias e tragédias) existe a menção de personagens que apresentam terrível hálito.
Titus Marcius Plautus (254 - 184 a.C.), dramaturgo romano, classificou o “mau cheiro da boca” como uma das muitas causas da infidelidade conjugal, e deixou escrito: “O hálito de minha esposa tem um cheiro horrível, melhor seria beijar um sapo”.
Encontramos referências também no Antigo Testamento da Bíblia: Jó (19.17) “... O meu hálito é intolerável à minha mulher,...”
Plutarco (6 – 120 d.C.) em “Escrevendo sobre Moralidade”, diz que o tirano Heron de Siracusa, após ter sido informado pelo médico sobre seu hálito, repreendeu sua esposa dizendo: “Por que não me advertiste que meu hálito te fere a cada vez que te beijo?” Ao que ela respondeu: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse esse terrível odor!”
O autor Russo P. Süskind (1855) em seu ensaio “O Perfume” : ...E vai o aroma do hálito diretamente para o coração, distinguindo-lo categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio...”
Em 1874, Howe descreveu a halitose como entidade clínica e passou a estudá-la.
Em 1994 no artigo publicado pela revista Reader’s Digest menciona-se que a halitose afeta de 30 a 40% da população Norte-Americana.
Desta forma, até há poucos anos, a solução do problema foi deixada para as grandes companhias farmacêuticas, e seus produtos expostos como a grande solução dos problemas, que na verdade apenas mascaram temporariamente a halitose.
O mau hálito pode afastar as pessoas e ela normalmente pode não perceber o problema. Pesquisas mostram que pessoas que sofriam de mau hálito gostariam que tivessem sido avisadas antes. Por isso, caso algum familiar ou colega de trabalho esteja frequentemente com mau hálito, não hesite em avisá-lo! Existem maneiras menos ofensivas de avisar essa pessoa sobre essa condição, aí vão algumas dicas:
- Avisar a algum amigo próximo ou familiar. Normalmente pessoas não são tão ofendidas quando alguém próximo avisa sobre seu mau hálito. Obviamente ser contado que tem mau hálito não é uma notícia agradável e a pessoa pode não reagir positivamente, mas pelo menos ela saberá desse problema e poderá procurar ajuda para resolvê-lo.
- Avisar por e-mail.
É muito mais fácil passar uma mensagem pela internet sem ter que encarar a pessoa cara-a-cara. Apenas tente não fazer piadas, seja sério e respeitoso.
- Avisar indiretamente.
Você pode falar que entende que comidas podem causar mau hálito porque você mesmo já teve. Dizendo para uma pessoa que ter mau hálito não é algo incomum, fará ela se sentir mais confortável aceitando seus conselhos de como evitar essa condição.
Todos nós conhecemos ou já conhecemos alguém com mau hálito. Apenas lembre-se que algum dia poderá ser você, então seja respeitoso e compreensivo quando discutindo este assunto tão frágil que certamente os problemas de mau hálito serão facilmente resolvidos!
Amizade
A lealdade é parte de uma amizade genuína. A Bíblia diz em Provérbios 17:17 “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão.”
O melhor amigo que podemos ter é Jesus. A Bíblia diz em João 15:15 “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.”
Escolha amigos que amem ao Senhor e que tenham coraçôes puros. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
Que características necessita para ser um bom amigo? A Bíblia diz em Filipenses 2:3-4 “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros.”
Bisbilhotice pode destruir amizades. A Bíblia diz em Provérbios 16:28 “O homem perverso espalha contendas; e o difamador separa amigos íntimos.”
Vale a pena manter os nossos amigos. A Bíblia diz em Provérbios 27:9-10 “O óleo e o perfume alegram o coração; assim é o doce conselho do homem para o seu amigo. Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho que está perto do que um irmão que está longe.”
Um amigo se preocupa conosco de tal forma que tem que ser honesto conosco mesmo que nos ofenda. A Bíblia diz em Provérbios 27:6 “Fiéis são as feridas d'um amigo; mas os beijos d'um inimigo são enganosos.”
Mau hálito tem solução, saiba mais (Dicas de Saúde) escrito em quarta 07 outubro 2009 16:10 HISTÓRICO:
Halitose (Latim) halitus = ar expirado e osis = Alteração patológica.
O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade.
Tanto em referências históricas, como na literatura (principalmente em comédias e tragédias) existe a menção de personagens que apresentam terrível hálito.
Titus Marcius Plautus (254 - 184 a.C.), dramaturgo romano, classificou o “mau cheiro da boca” como uma das muitas causas da infidelidade conjugal, e deixou escrito: “O hálito de minha esposa tem um cheiro horrível, melhor seria beijar um sapo”.
Encontramos referências também no Antigo Testamento da Bíblia: Jó (19.17) “... O meu hálito é intolerável à minha mulher,...”
Plutarco (6 – 120 d.C.) em “Escrevendo sobre Moralidade”, diz que o tirano Heron de Siracusa, após ter sido informado pelo médico sobre seu hálito, repreendeu sua esposa dizendo: “Por que não me advertiste que meu hálito te fere a cada vez que te beijo?” Ao que ela respondeu: “Sempre pensei que o hálito de todos os homens tivesse esse terrível odor!”
O autor Russo P. Süskind (1855) em seu ensaio “O Perfume” : ...E vai o aroma do hálito diretamente para o coração, distinguindo-lo categoricamente entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio...”
Em 1874, Howe descreveu a halitose como entidade clínica e passou a estudá-la.
Em 1994 no artigo publicado pela revista Reader’s Digest menciona-se que a halitose afeta de 30 a 40% da população Norte-Americana.
Desta forma, até há poucos anos, a solução do problema foi deixada para as grandes companhias farmacêuticas, e seus produtos expostos como a grande solução dos problemas, que na verdade apenas mascaram temporariamente a halitose.
FATORES DESENCADEADORES DE HALITOSE:
1- Halitose da manhã;
2- Halitose da desidratação;
3- Halitose do estresse psicológico;
4- Halitose essencial;
5- Halitose por peças protéticas odontológicas porosas;
6- Halitose da fome e do regime (hipoglicemia);
7- Halitose da boca seca (xerostomia);
8- Halitose por alterações morfológicas da língua;
9- Halitose por doença periodontal;
10- Halitose por neoplasia;
11- Halitose por estomatite;
12- Halitose por míliase;
13- Halitose por amigdalite caseosa;
14- Halitose por faringite;
15- Halitose por rinossinusite;
16- Halitose por adenoidite;
17- Halitose por alteração respiratória nasal (desvio septal, p.e.);
18- Halitose por tabagismo;
19- Halitose por hipoglicemia;
20- Halitose por alterações hepáticas;
21- Halitose por alterações renais;
22- Halitose por alterações pulmonares;
23- Halitose por alterações gástricas;
24- Halitose diabética;
25- Halitose da febre reumática;
26- Halitose por escorbuto;
27- Halitose por higiene bucal deficiente;
28- Halitose por língua saburrosa;
29- Halitose por cárie dental;
30- Halitose por cicatrização de feridas cirúrgicas;
31- Halitose por cisto dentígeno;
32- Halitose por corpos estranhos em região nasal ou aero-digestiva;
33- Halitose por medicamentos;
34- Halitose por alterações intestinais;
35- Halitose por estados febris;
36- Halitose por desordens neuropsíquicas;
37- Halitose por retículo-endotelioses não lipídicas;
38- Halitose por ingestão de alimentos de odor carregado;
39- Halitose por absorção de substâncias através da pele e/ou mucosas;
40- Halitose por macroglobulinemia;
41- Halitose por hemofilia;
42- Halitose por crioglobulinemia;
43- Halitose por policitemia vera;
44- Halitose por leucemia;
45- Halitose por púrpura trombocitopênica;
46- Halitose por sífilis;
47- Halitose por doença de Letterer-Siwe;
48- Halitose por granulomatose de Wegner;
49- Halitose por Herpes Simples;
50- Halitose por doença de Von-Willembrand;
51- Halitose por anemia aplásica;
52- Halitose por agranulocitose;
53- Halitose por mononucleose;
54- Halitose por trombocitemia;
55- Halitose por doença exantemática;
56- Halitose por granuloma eosinofílico;
57- Halitose por doença de Hand-Schüller-Christian.
Entre outras.
É POSSÍVEL MEDIR A HALITOSE
Até cerca de alguns anos atrás, a medida dos gases responsáveis pela halitose somente era possível, através da utilização do olfato.
Felizmente hoje, contamos com aparelhos no Hospital Paulista para mensurar com exatidão os níveis de halitose, que são analisador pelo Halimeter onde a carga de compostos sulfusos voláteis (CSV) é analisada.
São estes CSV os responsáveis pela halitose.
PORQUE O INDIVÍDUO COM HALITOSE NÃO PERCEBE O PRÓPRIO HÁLITO?
Muitas vezes o indivíduo com halitose não percebe o próprio hálito, pois o olfato se acostuma com o mau odor. Chamamos isto de fadiga olfatória.
Desta forma, muitas pessoas que sofrem de halitose não procuram tratamento, e consequentemente acabam sofrendo discriminação social importante, sem saberem a causa.
Assim sendo, uma das maneiras para a pessoa saber se tem ou não halitose é perguntando para alguém de sua intimidade e confiança. No entanto, este é um procedimento onde ambas as partes geralmente não se sentem à vontade. Além disso, a percepção de odor varia de indivíduo para indivíduo e de dia para dia (não sendo possível mensurar a halitose com precisão). Para se conseguir uma avaliação eficaz e cientificamente comprovada deve ser feito o exame adequado.
MAU HÁLITO (HALITOSE) TEM CURA?
É importante dizer que o mau hálito é um sintoma e não uma doença. Ele revela que algo no organismo está em desequilíbrio, que tem que ser detectado e tratado.
A halitose acaba por isolar o indivíduo do convívio social ou então faz com que ele se retraia e tenha até problemas profissionais (vendedores, médicos, professores etc.). Quem sofre do problema já procurou especialistas de diversas áreas, nem sempre com um resultado satisfatório.
Normalmente, o paciente já na primeira sessão apresenta resultados excelentes; entretanto em casos mais graves, faz-se necessário uma segunda sessão para eliminação completa do problema.
Marque uma consulta. Elimine o medo de falar de perto ou beijar.
Dr. Sérgio Salomão Abdalla Caruí - CRM 101580
Para maiores informações envie um email para drs@hospitalpaulista.com.br
COMENTÁRIOS DE NOSSOS PACIENTES:
"Fiquei feliz resolveu totalmente o problema,agora meus familiares não reclamam mais de meu mau hálito"
> T.N, 68 anos
"Gostei muito do tratamento,no meu caso,foi um questão de mudança de hábito.No inicio da um certo trabalho depois você se acostuma,e no final das contas vale muito a pena"
> M. A., 30 anos
"Foi bom conhecer o Dr. Salomão e ter a oportunidade de saber como tratar o problema de mau hálito.Daqui para frente vou ter a oportunidade não molestar inoportunamente as pessoas ao meu redor com meu mau hálito. Obrigado(a)"
> A. T G. 22 anos
"Resolveu. Melhorou muito, desde a primeira consulta por que foi realmente detectado o problema. Encontro-me curado e estou contente e feliz com resultado.Recomendo e julgo ser necessário para os que sofrem deste mau, melhorou a auto estima e o convívio social."
> R. P. C. 46 anos
terça-feira, 8 de junho de 2010
Guerra dos Sexos
A unidade entre o casal
Luciano P. Subirá Imprimir Enviar para um Amigo
1º Pedro - 3 - 7 : 7
Muitos casais cristãos estão vivendo hoje fora daquilo que Deus idealizou.
Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em muitos lares. E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda há a questão do mal testemunho dado. Penso que este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.
COMPREENDENDO A UNIDADE
É importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir em nossas vidas:
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. Mateus 18:19,20
Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual: “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. I Pedro 3:7
Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas. É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.
Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato.
Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam. E Deus mesmo, ao vê-los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou: ”Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.” (Gn.11:6,7). O que vemos aqui é que a unidade remove limites.
Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde! No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. Moisés cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos, mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt.32:30).
A unidade ainda traz consigo outras virtudes. Podemos ver isto numa das figuras bíblicas do Tabernáculo. O propiciatório da arca da aliança figura este princípio. O Senhor disse que ali Ele viria para falar com Moisés. O propiciatório (ou tampa da arca) era o lugar onde a glória e a presença de divina se manifestava. E nas instruções para a confecção desta peça, vemos o simbolismo da unidade. Deus disse que os dois querubins deveriam ser uma só peça de ouro batido; com isto falava simbolicamente de unidade entre seus adoradores (Ex.25:17-19). Os querubins deviam estar com as asas estendidas um para o outro (Ex.25:20), o que fala de cobertura recíproca.
A falta de unidade nos leva a agir com o espírito de Caim que disse ao Senhor: “Acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gn.4:9). Mas quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta pessoa! Esta é uma virtude que acompanha a unidade.
A outra, é a transparência. Os querubins deveriam estar um de frente para o outro (Ex.25:20). Isto fala alegoricamente de poder encarar outro adorador “olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências. Ninguém consegue olhar (espontaneamente) no olho de outra pessoa quando as coisas não estão bem. Quando Jacó fala para sua família que as coisas já não estavam bem entre ele e Labão, seu sogro, a expressão que ele usa é: “vejo que o semblante de vosso pai já não é mais o mesmo para comigo” (Gn.31:5). Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo.
Eles refletem o que está dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem. Particularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou presente (como nas questões financeiras, por exemplo).
Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de “pendências” (Pv.28:13).
Ás vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos, como está escrito: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Pv.27:5). Paulo censurou este tipo de comportamento dúbio quando escreveu aos gálatas. Ele falou sobre como o apóstolo Pedro em certa ocasião agiu assim para ser “diplomático” e que esta atitude conseguiu atrair até mesmo o próprio Barnabé, companheiro de Paulo, e ele os censurou publicamente (Gl.2:11-14). Contudo, quero ressaltar que ser franco não significa ser grosseiro, pois a Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. O conselho dado a Timóteo na hora de corrigir os que opunham, foi o de usar de mansidão (II Tm.2:25). A unidade manifesta a verdade (dolorosa às vezes) de forma bem mansa.
O PRINCÍPIO DO ACORDO
A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento: “Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Amós 3:3
A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” Efésios 4:26,27
Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse: “Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins.” Tiago 3:16
Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt.18:19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar. Não é fácil ajustar-se satisfatoriamente na relação conjugal. As diferenças são muitas; na formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc.
Mesmo um casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de casamento vão passando. Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível! Se não estivesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto de nós... mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave poderosa na vida cristã!
O CASAL DEVE DECIDIR JUNTO
Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12). No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário.
Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda. E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte: “Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”.
Tiago 1:19.
A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS
Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo. Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional espontânea. Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar pecado. Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef.4:26,27). Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás. Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar.
Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.
O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” Mateus 5:23,24
Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de desculpas, de perdão. Deve se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o íntimo de cada um e porquê machucou). E não podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef.4:31).
Acredito, ainda, que atenção especial deve ser dada à forma de falar.
Talvez esta seja uma das áreas que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o outro entende! As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga. E quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”. O que lemos nas Escrituras é justamente o contrário: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” Provérbios 15:1
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”.
Colossenses 4:6
Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras. Por isto a Bíblia nos adverte: “Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza” Colossenses 3:19
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.
I Pedro 3:7
Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações. Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.
As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do Espírito Santo: “Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”. Provérbios 15:17
“Melhor é um bocado seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”. Provérbios 17:1
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. Provérbios 21:9
Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas declarações bíblicas. Não adianta ter outras realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder. Como alguém declarou: “Nenhum sucesso compensa o fracasso do lar”. Precisamos aprender a cultivar a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma simples e prática nas questões do dia-a-dia. Que o Senhor nos ajude!
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Luciano P. Subirá Imprimir Enviar para um Amigo
1º Pedro - 3 - 7 : 7
Muitos casais cristãos estão vivendo hoje fora daquilo que Deus idealizou.
Brigas constantes, desrespeito mútuo e distância entre o casal, são vistos em muitos lares. E além da infelicidade que isto produz em seus corações, ainda há a questão do mal testemunho dado. Penso que este é um assunto que merece nossa atenção, pois o princípio de viver em unidade é algo que não apenas produzirá maior realização emocional no relacionamento, como também liberará sobre o casal as bênçãos de Deus.
COMPREENDENDO A UNIDADE
É importante que consigamos visualizar o que a unidade do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permite Deus agir em nossas vidas:
“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. Mateus 18:19,20
Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual: “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”. I Pedro 3:7
Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas. É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.
Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato.
Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam. E Deus mesmo, ao vê-los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou: ”Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.” (Gn.11:6,7). O que vemos aqui é que a unidade remove limites.
Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde! No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação. Moisés cantou acerca do exército de Israel: um deles faria fugir a mil de seus inimigos, mas dois deles faria fugir dez mil! (Dt.32:30).
A unidade ainda traz consigo outras virtudes. Podemos ver isto numa das figuras bíblicas do Tabernáculo. O propiciatório da arca da aliança figura este princípio. O Senhor disse que ali Ele viria para falar com Moisés. O propiciatório (ou tampa da arca) era o lugar onde a glória e a presença de divina se manifestava. E nas instruções para a confecção desta peça, vemos o simbolismo da unidade. Deus disse que os dois querubins deveriam ser uma só peça de ouro batido; com isto falava simbolicamente de unidade entre seus adoradores (Ex.25:17-19). Os querubins deviam estar com as asas estendidas um para o outro (Ex.25:20), o que fala de cobertura recíproca.
A falta de unidade nos leva a agir com o espírito de Caim que disse ao Senhor: “Acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gn.4:9). Mas quando estamos em unidade com alguém, cobrimos e protegemos esta pessoa! Esta é uma virtude que acompanha a unidade.
A outra, é a transparência. Os querubins deveriam estar um de frente para o outro (Ex.25:20). Isto fala alegoricamente de poder encarar outro adorador “olho no olho”. Fala de não ter nada escondido, de não ter pendências. Ninguém consegue olhar (espontaneamente) no olho de outra pessoa quando as coisas não estão bem. Quando Jacó fala para sua família que as coisas já não estavam bem entre ele e Labão, seu sogro, a expressão que ele usa é: “vejo que o semblante de vosso pai já não é mais o mesmo para comigo” (Gn.31:5). Jesus disse que os olhos são a candeia do corpo.
Eles refletem o que está dentro de nós. E a unidade é a capacidade de olhar olho no olho e estar bem. Particularmente, eu não posso concordar com casais que escondem coisas um do outro, seja no que diz respeito à sua vida passada (erros e pecados) ou presente (como nas questões financeiras, por exemplo).
Acredito que a unidade verdadeira exige que haja remoção ou acerto de “pendências” (Pv.28:13).
Ás vezes fingimos um comportamento só para agradar (ou não desagradar) ao outro, o que diverge do ensino bíblico. Este teatro não produzirá unidade verdadeira. Temos que aprender a ser francos, como está escrito: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Pv.27:5). Paulo censurou este tipo de comportamento dúbio quando escreveu aos gálatas. Ele falou sobre como o apóstolo Pedro em certa ocasião agiu assim para ser “diplomático” e que esta atitude conseguiu atrair até mesmo o próprio Barnabé, companheiro de Paulo, e ele os censurou publicamente (Gl.2:11-14). Contudo, quero ressaltar que ser franco não significa ser grosseiro, pois a Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. O conselho dado a Timóteo na hora de corrigir os que opunham, foi o de usar de mansidão (II Tm.2:25). A unidade manifesta a verdade (dolorosa às vezes) de forma bem mansa.
O PRINCÍPIO DO ACORDO
A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento: “Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Amós 3:3
A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” Efésios 4:26,27
Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse: “Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins.” Tiago 3:16
Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt.18:19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipa-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas também a esfera espiritual de nosso lar. Não é fácil ajustar-se satisfatoriamente na relação conjugal. As diferenças são muitas; na formação de cada um, na personalidade, temperamento, e acrescente a isto as diferenças entre homem e mulher. Contudo, quando aprendemos a ter como denominador comum o caráter e os ensinos de Cristo, então conseguimos o ajuste por meio de ceder, perdoar, recomeçar, etc.
Mesmo um casal que parecia perfeitamente ajustado em seu período de namoro e noivado descobrirá a necessidade de mais ajustes à medida que os anos de casamento vão passando. Não é uma tarefa tão fácil, mas não é impossível! Se não estivesse ao nosso alcance, Deus estaria sendo injusto ao cobrar isto de nós... mas o fato é que não só é algo possível, como também é uma chave poderosa na vida cristã!
O CASAL DEVE DECIDIR JUNTO
Há uma ordem de governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça (Ef.5:22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém, isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn.21:12). No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua mulher e se dando mal com isto (Mt.27:19).
Precisamos considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário.
Quando o apóstolo Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (I Pe.5:3). Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc.12:48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o peso desta responsabilidade sozinho.
É importante que o casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de sua ajuda. E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo. Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha” (Pv.18:13). Tiago nos adverte o seguinte: “Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar”.
Tiago 1:19.
A verdade é que normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós! Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
TRATANDO COM DESENTENDIMENTOS
Os desentendimentos ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo. Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional espontânea. Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar pecado. Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr sobre sua ira (Ef.4:26,27). Em outras palavras, que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás. Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar.
Preservar a unidade não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no relacionamento quando isto ocorrer.
O tempo não apaga as ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto: “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” Mateus 5:23,24
Alguns acham que depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de desculpas, de perdão. Deve se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o íntimo de cada um e porquê machucou). E não podemos perder de vista que devemos lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef.4:31).
Acredito, ainda, que atenção especial deve ser dada à forma de falar.
Talvez esta seja uma das áreas que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o outro entende! As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga. E quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”. O que lemos nas Escrituras é justamente o contrário: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” Provérbios 15:1
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”.
Colossenses 4:6
Os maridos devem ter cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras. Por isto a Bíblia nos adverte: “Maridos, amai a vossas esposas, e não as trateis com aspereza” Colossenses 3:19
“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.
I Pedro 3:7
Embora seja verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”, precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e tratar com estas situações. Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.
As intrigas no lar roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do Espírito Santo: “Melhor é um prato de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”. Provérbios 15:17
“Melhor é um bocado seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”. Provérbios 17:1
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. Provérbios 21:9
Há casais que alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas declarações bíblicas. Não adianta ter outras realizações e deixar o relacionamento conjugal se perder. Como alguém declarou: “Nenhum sucesso compensa o fracasso do lar”. Precisamos aprender a cultivar a unidade em nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma simples e prática nas questões do dia-a-dia. Que o Senhor nos ajude!
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